Aos noventa anos, setenta de casados, o velho casal foi comemorar no antigo motel as lembranças de tempos áureos. Deitados nus conversavam animados relembrando do tempo que “dar no coro” era para eles a coisa mais normal do mundo e naquele mesmo motel já haviam se esbaldado em noites de orgias a dois. Conversavam, sorriam, relembravam de mais uma historia entre ambos das muitas trepadas naquele lugar, quando de repente escutaram no quarto vizinho.
     - Em cheio! Acertei de novo. Vivaaaaaaaaa.
     Aquele vozerio aos berros lhes chamou a atenção e pé ante pé foram até a parede que dava ao quarto do lado encostando os ouvidos para melhor capturar aquela gritaria.
     - Outra! Mais uma. Dar-lhe! Viva! É a sétima consecutiva.
     Aqueles gritos histéricos mais ainda despertou a atenção do casal de anciões saudosistas que morrendo de curiosidades ficaram estupefatos quando ouviram “ESSA É A DÉCIMA SEGUIDA”
     Encabulados a imaginar na potência do outro casal ali vizinho, não se contiveram e saíram pé ante pé pelo corredor até a porta do quarto de onde saia à gritaria. Ali olharam pelo buraco da fechadura e viram pela posição lateral que se encontrava a cama em relação à porta...
     Um jovem deitado na cama de pau duro e uma moça com as mãos cheias de argolas a atirá-las sobre o pênis do companheiro. Daí quando a argola caia ficando presa (Ou laçada, como queiram) no pênis do rapaz, a moça nua ao pé da cama pulava gritando eufórica.
     - Viva! Acertei é a décima primeira.
     Com a curiosidade matada e compreendendo que não se tratava de trepadas; sorriram a olhar nos olhos um do outro e voltaram ao quarto com a cara de safadeza.
     Ali a velha deitou-se de penas bem abertas; o velho foi para a cabeceira da cama e falou.
     - Pensam que fazem inveja a gente.
     E sorrindo começou a arremessar laranjas na vagina de sua senhora.
     Glubilubilubilublublub!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
     Encaçapou doze.