QUANDO ELE ME PEGOU...
Sentada lá no caramanchão
lia meu Poeta predileto
- versos tão lindos -
e sonhava acordada...
Distraída nem percebi a invasão...
Ele sorrateiro chegou
e a procura de um local
para se aninhar
logo, logo se instalou...
Eu, inocente, nem para imaginar
que era a presa mais fácil.
Nem liguei pro arrepio repentino,
muito menos para o espirro
e por lá continuei. Mas de repente...
arrepio e espirro...dor aqui e acolá...
olhos a lacrimar... corpo quente...
Aí me dei conta e com a cabeça já a rodar,
larguei o Poeta pra lá
e fui para a cama, já sabendo
que pelo menos durante cinco dias
era com ele que eu ia dormir...
O resfriado.
Maria Emília Xavier
Obrigada pelo conselho, e também pela interação. Adorei os dois, Fernando.
De tão inspirado,
teu poeta predileto te passou um resfriado!
Leva esses versos para a cama contigo,
pra eles também sofrerem o mesmo castigo.
Fernando A. Freire