ATÉ QUE O SOBRENOME NUNCA OS SEPARE!

As últimas estatísticas nos mostram que tantos os casamentos como os divórcios se aceleraram em demasia nestes nossos últimos dez anos.

E aonde estaria a graça?

Ora, tudo pode ter seu lado engraçado e eu já contarei.

O divórcio, todavia, algo que está muito longe de ser humorístico, decerto que faz parte dos encontros e dos desencontros da vida, algo ao qual todos nós estamos sujeitos.

Porém, como tudo hoje em dia é alegre modernidade, até os enlaces e desenlaces estão bem diferente, os primeiros já ocorrem por contratos de tempo determinado e hoje, caso não haja litígios e filhos menores nos desenlaces, acreditem, esses logo logo poderão até ser feitos no "poupa tempo".

Não é uma boa ideia? Podem usá-la a vontade!

Afinal, quem teria tempo para gastar tempo com tantos supérfluos das separações, ainda mais hoje em dia?

Quando o assunto é divórcio todo mundo tem pressa.

Mas o foco principal do meu assunto são os sobrenomes dos casados.

Lembram, naquelas remotas épocas das paixões de antigamente, que se diziam para sempre, principalmente nós, as mulheres, ah, se era para dar uma grande prova de amor aos homens haveríamos de usar o nome do marido.

Era chique andar com a aliança no dedo e com o amparo do nome masculino, como se fosse um símbolo de fragilidade social feminina de "posse" masculina.

Como os tempos mudaram...rapidamente!

A união era "machistamente" de corpos, de alma, de sonhos e de sobrenomes.

De "finanças" já era mais difícil, pois partíamos para as conquistas de vida conjuntamente mais "duros" e mais iludidos.

Todavia, como nome é algo personalíssimo, eu sempre achei que seria melhor não se mexer nele. Mas só desconfiei porque mulher nunca podia "achar" e realizar muito lá na minha época.

Doutro lado, no âmago da febre dos divórcios de hoje em dia , se há uma prova de desamor unânime e fiel é a que "feministicamente" retira o sobrenome do marido do nome da mulher. E bem rapidinho...

A não ser que o sobrenome seja valioso. Daí ele fica nem que seja na marra!

Para algumas mulheres sobrenome é mídia, investimento e lucro garantido!

Porém para outras, retirá-lo do seu nome parece o primeiro ato de alforria...mas só parece. Isso a gente aprende depois.

Porque aqui eu explico e advirto: hoje em dia, dada à igualdade de condição civil das pessoas, os homens já podem utilizar o sobrenome das respectivas esposas nos seus casórios. É justo.

Dá um trabalhão, mas podem! E daí poderão ter lá na frente...mais um trabalho...o de retirá-lo. Portanto, cuidem-se os homens para não terem dois trabalhões!

Mas eu pergunto: O que não fazemos por uma paixão? Até alteramos os nomes...e com toda satisfação...

Todavia podem acreditar: se divorciar era um processo estressante, voltar ao nome de solteiro então, hoje é de enlouquecer! É bem pior!

Aqui no Brasil, embora a averbação das certidões garantam a tal volta, tudo ao seu redor faz questão de se negar a voltar.

Portanto divorciar de corpo e de alma, de finanças e de sonhos, e de vida...são partes irrizóriamente fáceis quando comparadas ao trabalhão de se recuperar o sobrenome original, depois do só aparente "divórcio dos sobrenomes".

Pode?

Saiba, depois que você se casou uma vez nessa vida e alterou seu sobrenome, esqueça, tem duas coisas das quais você nunca mais se livrará: do vínculo oficial da sogra e do sobrenome antigo do casório.

Case você mil vezes e sempre ganhará uma sogra nova e um sobrenome novo, sem nunca se livrar dos antigos. É demais! E o pior: sem garantia alguma do marido ou da esposa que você "enlaçou"!

Já os sobrenomes, ah, esses sim, não desgrudarão de você nunca mais, sempre aparecerão quando você menos espera, como um vício oculto.

Isso sim é que é desrespeito ao código do consumidor descasado!

É stress demais para uma só pessoa numa vida só!

Não acham?

Portanto vai a dica:

Sobrenome de falecidos vivos, seja o do ex-marido ou o da ex -mulher, acreditem, é a única promessa jurada nos casamentos que realmente se faz cumprir: é para sempre MESMO, nem que a morte os separe.

Muito menos o divórcio conseguiria a tal proeza da "emperrada" separação...