O GALO

Era uma vez um homem que criava galos e galinhas,

Elas viviam nas portas das vizinhas.

Um dia um dos galos brincava pelo terreiro,

Espalhando areia no galinheiro.

Cansado do galo, mandou o cunhado fazer um cozido,

O cunhado não queria sujar a mão, era muito exibido.

Pegou o galo e foi escondido para granja,

Chegando lá encontrou com a mulher de franja.

Pedir para ela o galo matar,

Cortar em pedaços, para ficar fácil para ele cozinhar.

A dona da granja ficou com o galo de raça pura,

E deu ao cunhado uma pobre galinha dura.

Cheia de calo e berebenta,

Velha suja e sarnenta.

O cunhado chegou em casa e começou a preparar o alimento,

Duas horas no fogo num grande sofrimento.

Quando todos sentados a mesa começaram de fome reclamar,

Resolveu então a verdade lhes contar.

A mulher ofereceu a troca e ainda deu a ele, um dinheirinho,

O tonto do Cidão, comprou tempero para preparar o bichinho.

A galinha foi para panela,

Depois de muitas horas de espera.

Ela definitivamente não cozinhou e o cunhado que era bobão,

Com o cunhado Laercio só arrumou confusão.

Foram até a granja negociar com a dona Berta,

Dona Berta! Eita! mulher esperta.

Não quis com certeza o galo devolver,

Este caso nem a polícia conseguiu resolver.

Leila Rodrigues
Enviado por Leila Rodrigues em 02/09/2011
Reeditado em 06/01/2021
Código do texto: T3196930
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