O ESTRANHO

Há um desconhecido

Que eu não sei onde ele mora

e isso me apavora,

quando ele vai chegar, eu nunca sei a hora

não sei se o amo ou o detesto

ele chega com algo bem quente

e pouca quer saber se eu estou doente

ou se eu estou a fim

ele chega impondo força em me

como se ele dissesse assim: “se vire ( em todos os sentidos )

eu lhe dou vida, eu lhe sustento”

fico louca, subo as paredes

ele penetra nas minhas entranhas e

esse fogo me acompanha

até que eu der um fim

O verbo deitar me acalma e

se quem estar comigo, não quer me ajudar

eu toco no meu corpo, para esse fogo se acabar

todos os dias ele vai chegar

e espero que ele nunca venha me decepcionar

ele, é o DESEJO SEXUAL, que espero nunca acabar

menino caldas
Enviado por menino caldas em 13/06/2011
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