O ESTRANHO
Há um desconhecido
Que eu não sei onde ele mora
e isso me apavora,
quando ele vai chegar, eu nunca sei a hora
não sei se o amo ou o detesto
ele chega com algo bem quente
e pouca quer saber se eu estou doente
ou se eu estou a fim
ele chega impondo força em me
como se ele dissesse assim: “se vire ( em todos os sentidos )
eu lhe dou vida, eu lhe sustento”
fico louca, subo as paredes
ele penetra nas minhas entranhas e
esse fogo me acompanha
até que eu der um fim
O verbo deitar me acalma e
se quem estar comigo, não quer me ajudar
eu toco no meu corpo, para esse fogo se acabar
todos os dias ele vai chegar
e espero que ele nunca venha me decepcionar
ele, é o DESEJO SEXUAL, que espero nunca acabar