SEJAM CONSULTORES, JAMAIS DOUTORES!
Hoje eu dedico meu texto de humor, não tão humorado assim, aos jovens candidatos ou aos que já são universitários, àqueles que já têm condições de olhar com certa crítica para o cenário" sócio- político" do nosso país. Olhem, mais não muito, é o que aconselho, porque a onda agora é... consultorias!
Pois bem, meu pensamento é realista, bem chão.
Dizem que há uma corrente de políticos muito preocupados com a implementação dos caos da educação e da saúde brasileiros, dois setores promordiais drasticamente corrompidos nos anos da nossa história, vide o vídeo da ilustríssima professora Amanda do Rio Grande do Norte que bombou na mídia. Maravilha a fala daquela mestra!
Doutro lado, há um político trabalhador que caiu em desgraça na mídia dos multiplicadores, e que , ao que parece, desistiu de ser "doutor-médico" para ser "consultor-doutor", e como tal, dizem ter ele multiplicado seu patrimônio em vinte vezes nos últimos quatro anos, a fazer só consultorias. Bagatela, não sei porque tanta falação!
Eu pergunto: qual doutor, no "stricto" sentido denotativo da palavra "doutorado", não no conotativo sentido popular dos tantos doutores, inclusive os "Honoris Causa" de tantas das nossas causas não resolvidas", conseguiria tal milagre da multiplicação...apenas se doutorando pelas vias dignas suadas e trabalhosas duma sociedade como a nossa?
Esqueçam os doutores doutorados, meus caros universitários!
Sejam "consultores-doutores" de qualquer assunto, desde que não seja saúde... tampouco educação. Mas filiem-se em alguma sigla. Qualquer uma já basta. É o pré- requisito para aprender a multiplicar. Ou melhor ainda: fundem uma sigla qualquer que já será meio caminho andado para a arte da multiplicação.
Afinal...é "consultando" que se sai multiplicando pelos diversos cenários políticos afora...que não mudam nunca.
Consulta Brasil!
Nota: Depois que escrevi este texto, alguns amigos me disseram que uma revista de grande circulação falou neste assunto no final de semana, não a plagiei não, de fato não li a revista nem os jornais do final de semana, e não faço plágios, então deduzo que os pensamentos dos brasileiros sejam os mesmos, ainda bem. É o inconsciente do consciente coletivo gritando bem alto.