Meu computador quase humano


Sr Alzheimer, assim o chamo, esse notado participante da casa,freqüentador assíduo das noites boêmias e solitárias de muitos internautas. Está pensando é? É isse mesmo que você pensou, um quase humano. Com vocês sua majestade o COMPUTADOR!
Todos entenderão, porque o comparo assim,diga-se de passagem, muito temperamental e genioso.

Têm dias que não está afim de navegar, uma preguiça! Ainda quando eu conto aos meus amigos sobre ele, daí começa um burling com ele, apelidado de: “movido à lenha”, “era dos flinstone”...Eu sei que ele é ultrapassado, nunca atravessou uma janela, nem desceu de um lixão, mas pobrezinho é quase humano.

Quando chove e relampeja, ele fica com medo, se apavora e “desmaia” Para acordar novamente, ufa é um sacrifício. As vezes faz cada caca! Mistura um monte de páginas e segura, tento tomar dele, fechar, ele impede, tenho vontade de esmurrá-lo, mas em idoso e criança não se bate, aliás, em ninguém, isto chama-se, subir nas tamancas, tento manter a calma.
Quando estou com pressa para ele me ajudar a fazer um trabalho nele, hum, faz uma pirraça, xingo ele de “banda lerda” Pois lhe dou a melhor banda larga como vitamina, energia para dar força para ele correr, mas, nem sai do canto., eu compreendo ,é a memória pouca, As vezes dormeeeeee, um sacrifício para despertá-lo Deixo-o á vontade, vou cuidar dos meus afazeres enquanto ele resolve ajudar-me. Eu grito lá da cozinha, ou do banheiro"Fecha essas janelas!" Ele nem tchum! Por isso é que ele pega vírus,e ntão quando pega, aí é que fica manhoso, precisa levá-lo no “hospital informática” para tomar umas injeções, daí volta animado se achando. daqui alguns meses, novamente lerdo.

Já pensei tanto em substituí-lo, mas tanto não vale, porque um parecido é tanto e muito mais, e nem tampouco tenho para esse tanto, quem sabe algum dia ganho outro novo. Ah, mas para onde iria sr Alzheimer? Um asilo? Não tem, Os cemitérios de computadores estão super lotados até de mais novos que ele...Tadinho qual será o seu destino?
É, mas se não fosse ele, nem estaria aqui falando mal dele, nem teria escrito tantos textos com mais agilidade.
 
Dora Duarte
Enviado por Dora Duarte em 17/02/2011
Reeditado em 02/10/2019
Código do texto: T2796742
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