PONTO A PONTO

Tudo tem o seu PONTO de partida. Isso vale para muitas partidas

De “bol”( futebol, volebol, basquetebol).

O nosso dia dia tem sido muito apressado, e se aquela única farda

rasgou, é necessários dar uns PONTOS. Esse corre corre, até que

PONTO o coração aguenta? O estresse é o PONTO culminante (pior

se for fumante), podendo chegar ao PONTO de levar a morte.

Acordar cedo, preocupado com os serviços atrasados na empresa. Um

café, que não está no PONTO. Beijos, tchau, tchau. Atrasado. Lá se vai para o PONTO de ônibus. Lá vem o “buzu”, atrasado. Pior: lotado. Uma hora de viagem corriqueira, para ainda pegar um outro ônibus.

Não vai chegar as oito em PONTO. O cartão de PONTO está cheio de observações. O chefe, sempre com um PONTO de vista totalmente diferente. Quando se é pontual, não recebe elogios ou bônus.

O dilema é um PONTO de interrogação: vale a pena continuar nesse

emprego? O salário é outro PONTO negativo. No contra cheque, só descontos. Ele pensa em entregar os PONTOS, mas os indice de desemprego é muito alto. Familia, filhos e compromissos.

PONTO a PONTO, vai-se desgastando e esse setor desequilibra os

outros. Mas, ruim com ele, pior sem ele. “Se correr o bicho pega.

Se ficar o bicho, come”.

Na volta, o PONTO de onde salta para chegar em casa é um tormento.

Em casa, fica-se sabendo que o filho levou uns PONTOS na cabeça.

Sem um PONTO de apoio, perde-se o PONTO de equilibrio.

Como se chegou a tal PONTO? Um novo emprego? Vai ser necessario PONTO de referencia. Abrir um negocio? Tem que ser um bom PONTO.

Evitar aqueles dias com aquele grupinho, que sempre se bate o PONTO, na sexta-feira? Nesse, por sinal, se é muito pontual.

Tentar a sorte, com os PONTOS da mega sena?

São tantos os PONTOS de interrogação.

É preciso uma mudança, desse PONTO critico, para melhor.

E se esse texto não trouxe uma saida para o cidadão. Se ele foi ruim ou não, é chegado a hora: PONTO final.