Minha avó materna Maria Amélia deixou para os seus descendentes exemplos de solidariedade, otimismo e também de muita economia. Com os parcos proventos de professora ela pagava as despesas normais da casa e ainda mantinha reservas para socorrer um parente ou amigo em dificuldade.
Nos anos oitenta, em Fortaleza, saudosa época em que morei com minha querida avó, certa manhã escutei um barulho estranho vindo da cozinha. Ao chegar próximo ao fogão me deparei com uma cena bizarra e nada recomendável. Gilza, funcionária da casa, açoitava violentamente o tambor de gás com um chileno. Parecia cena de tortura no temível e desumano “pau-de-arara”, com o infeliz recipiente apanhando e agonizando de cabeça para baixo.
Assustado com a perigosa atitude eu perguntei à paciente empregada:
- Gilza, o que é isso? O que foi que esse pobe fez?
- Já disse que secou. Mas Dona Maria quer que eu tire à força um resto de gás que tem dento do tambô.
(imagem Google)
Nos anos oitenta, em Fortaleza, saudosa época em que morei com minha querida avó, certa manhã escutei um barulho estranho vindo da cozinha. Ao chegar próximo ao fogão me deparei com uma cena bizarra e nada recomendável. Gilza, funcionária da casa, açoitava violentamente o tambor de gás com um chileno. Parecia cena de tortura no temível e desumano “pau-de-arara”, com o infeliz recipiente apanhando e agonizando de cabeça para baixo.
Assustado com a perigosa atitude eu perguntei à paciente empregada:
- Gilza, o que é isso? O que foi que esse pobe fez?
- Já disse que secou. Mas Dona Maria quer que eu tire à força um resto de gás que tem dento do tambô.
(imagem Google)