ACONTECEU AQUI...4 MÔCHO PRA NÃO DIZER CÔRNO

Paulo Paulino é um cara dos mais bacanas que existe. Em matéria de humor então ele é dez..

Motorista competente e responsável, já tendo trabalhado nas maiores e mais importantes empresas de transportes de Minas Gerais. Conhecido pelo cognome de môcho, apelido, de sua própria criação; segundo afirma o apelido sôa melhor, já que vive na eminência de ganhar um par de chifres a qualquer momento, preferiu adotar o oposto antes de ser ajojado e ter a cabeça enfeitada por algum Ricardão aventureiro.

Em Belo Horizonte, ao trabalhar numa grande empresa de transporte coletivo, estavam seus colegas e ele sendo aporrinhados pelo supervisor de transporte, enchendo saco com exigências insignificantes. Um calor insuportável o motorista mal chegava à empresa, louco para se livrar da gravata, que era uma das exigências da empresa. O supervisor exigindo que os funcionários voltassem as suas casas de uniforme completo. Irritado o Paulo disse a um colega, -amanhã ao encerrar o expediente no horário de recolher o carro à garagem, vou entrar pelado passando por este chato na portaria, quando ele carimbar meu cartão de presença vou usar apenas camisa e gravata!

No dia seguinte em tal horário ele cumpriu sua palavra. Encerrado o expediente, tirou calça e cueca dobrou colocou sobre o banco, passou normalmente pelo chefe, parou um pouco a frente deu um toque na buzina, o cara atendeu, abrindo a porta do coletivo, pergunta lhe: - o que há motorista? Levantando-se ele disse:- que tal, está-me achando bonito? Trabalhei pelado o dia todo! - Agora vai Lá me entrega ao patrão... Vai faça isso e passe na funerária compre seu caixão, por que assim que me demitirem você vai direto pro arraial dos pés juntos!

Nunca mais o supervisor o aborreceu, trabalhou em paz uma grande temporada após o fato.

Noutra ocasião, certo dia ao tomar água na casa de seu tio, outro também escolado. Olhou para o filtro e disse: - Tio Chico, hoje na fazenda do Marcone eu matei uma cascavel da grossura deste filtro! Seu tio deu uma boa cuspida, mastigou o cigarro de palha no canto da boca e respondeu: - olha já viu... Meu pai... Teu avô! Dizia que matar filhote de cobra faz sete anos de abraso na vida da pessoa... Deixa o bichinho crescer sô... Isso não é coisa que se face! Covardia danada!

Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 23/06/2010
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