VIVIDOS, OUVIDOS E RIDOS - CAUSOS DE GAÚCHO - 18 - SE NÃO VIRÁ SÓ EM VENTO!
Esse assucedeu-se numa lavoura de arroz do Nino, meu irmão, em terras do finado Joicemar Carpes, localizada em São Donato, Itaqui.
Era verão, bem à tardinha, ventava forte e ameaçava chuva, talvez mais para a noite.
Na frente da Cantina, duas senhoras conversavam. Uma delas, a dona Doralice, esposa do eletricista de máquinas, Luiz Ganso (apelido), estava "chegadinha da cria".
No exato momento em que a outra senhora disse: mas isso não passa desta noite!, referindo-se, logicamente, ao vizinho trabalho de parto, um tal de José Milico, peão taipeiro, que vinha fazer compras, achando que estavam falando do tempo, meteu fundo a sua pá de corte:
— Se não virá só em vento!
peão taipeiro - trabalhador braçal em taipas ou curvas de nível, nas lavouras de arroz irrigado por inundação.
Era verão, bem à tardinha, ventava forte e ameaçava chuva, talvez mais para a noite.
Na frente da Cantina, duas senhoras conversavam. Uma delas, a dona Doralice, esposa do eletricista de máquinas, Luiz Ganso (apelido), estava "chegadinha da cria".
No exato momento em que a outra senhora disse: mas isso não passa desta noite!, referindo-se, logicamente, ao vizinho trabalho de parto, um tal de José Milico, peão taipeiro, que vinha fazer compras, achando que estavam falando do tempo, meteu fundo a sua pá de corte:
— Se não virá só em vento!
peão taipeiro - trabalhador braçal em taipas ou curvas de nível, nas lavouras de arroz irrigado por inundação.