Uma viagem
Viagem a Aracaju.
Passeando pela praia em Aracaju, depois de algumas cervejas e algumas “Roskas”, me deixei vagar pelas areias claras e úmidas. Estava um dia lindo de sol, sol que me amolecia os miolos. De repente na minha frente apareceu um enorme caranguejo, como nunca havia visto, com suas patas elevadas como se fosse uma pá carregadeira. Pensei que devia ter bebido um pouco além, pois tal figura não poderia existir.
Fechei por instante os olhos, prometi nunca mais beber álcool e me deixei assim por um instante andando lentamente, já debaixo de um coqueiro, com sua sombra me arrefecendo os miolos. Para meu espanto, não sei por quanto tempo ali fiquei, mas quando reabri os olhos ali estava o caranguejo a me espreitar, foi então que percebi nas suas duas patas, encontravam se dois Paes de queijo mineiro, uma em cada. Curioso abaixei armado de celular com a câmera acionada e direcionei com o zoom Maximo, não poderia perder este momento mágico.
O moleque do caranguejo nem se assustou e com pose ainda mais as patas levantou, quando percebi que tinha um pequeno papel num cordão envolto a sua cabeça. Com movimentos lentos me aproximei e retirei o papelzinho, que continha algo escrito, logo tratei de ler e para espanto estava escrito: Bem vindo a Aracaju mineirinho Toninho! Foi um susto daqueles carregado de curiosidades, quem poderia saber que eu estava ali?
Voltando para o verso do papel li apenas quatro letras TM-RL, minha cabeça girou não sei se das roskas ou daquela visão. Voltei os olhos para toda a praia e não vi ninguém, eu estava só e na minha frente um caranguejo correio, ou eu estaria ficando louco. Rapidamente tirei a foto do moleque e sai em correria pela areia no sentido da calçada, quando então num buraco meu pé enfiou e levei um tombo de cara na areia, ali caído olhei e o danado do caranguejo já estava bem pertinho com aqueles olhinhos negros e com os benditos Paes de queijo presos.
Neste instante ouvi um som estridente ecoar pelos tímpanos, era o celular na função despertador, avisando terrivelmente, que a noite já não existia que era hora de partir para um novo dia. É isto, eu estava era sonhando.
Já acordado, repensando o sonho, lendo a crônica (T2218133) “As Siglas” de Jose Claudio no Recanto das Letras, pensei e pensei naquelas siglas.
Pensei, matutei como bom mineiro, que mistérios seriam as iniciais ou siglas...
Jose Claudio que me socorra, Tania me perdoa.
Poderiam ser Tânia Meneses- Recanto das Letras?
Meu Deus que viagem!!!
Toninhobira.
Ps.Uma brincadeira com duas pessoas queridas do RL que estimo demais.