COMETA.
COMETA.
Cometa, caixeiro viajante, viajante comercial; andavam a cavalo, em lombo de burro, de trem, de barco... Oferecendo mercadorias e tirando pedidos. Feito o pedido mandava por carta ou telegrama.
De Belo Horizonte de trem até PIRAPORA, pra fazer a “praça” das barrancas do São Francisco, dezenas de vilas e cidades até o JUAZEIRO da Bahia. Teve sorte que embarcou no BENJAMIN GUIMARÃES; barco confortável, boa comida e barco que pegava bastante carga o que o fazia ficar mais tempo no porto... Nos lugares pequenos aproveitava enquanto o barco tava abastecendo e carregando, corria fazia a praça e continuava no mesmo barco.
Porto pequeno lá nos mundos de CARINHANHA. Atracou pra pegar lenha e ele correu...
- Balde... Balde de latão com o fundo e a borda reforçada pra não amassar e zincado pra não enferrujar?
- É... Balde aqui vende na média de um por mês... Bota ai... Dez... Ou doze.
E ele escrevendo ligeiro: 10 o 12...
E veio a encomenda... Dez mil e doze baldes.
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