“UM QUILO DE SAL”

“Caros recantistas, este fato seria cômico se não fosse trágico”

Ocorrido o falecimento de uma moradora de uma cidade do agreste pernambucano, o filho dela sem recursos financeiros para o sepultamento, resolveu buscar ajuda com a prefeita da cidade. Chegando bem cedinho à prefeitura, foi recebido pela prefeita e ele fez o seu pedido:

-Prefeita, a minha mãe morreu e eu não tenho dinheiro para fazer o enterro dela, por isso, estou pedindo uma ajuda para fazer o enterro de minha mãe.

-Meu filho, meus pêsames! Mas não é bem assim que as coisas funcionam... Aqui o dinheiro não sai de imediato, não... Você tem que fazer uma solicitação formal através de um processo que será analisado para depois o dinheiro ser liberado.

-Isso demora muito?

-Uns quinze dias, talvez!

-É muito tempo, prefeita, minha mãe está morta!

-Sinto muito, mas, é assim que as coisas são!

-Então, me arranje um Real...

-Um Real? Pra quê você quer um Real?

-Pra eu comprar um quilo de sal!

-Um quilo de sal? Pra quê?

-Para eu poder SALGAR a minha mãe, enquanto ela espera o dinheiro ser liberado.

(FATO REAL)

Jurandir Silva
Enviado por Jurandir Silva em 29/03/2010
Código do texto: T2165696
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