“UM QUILO DE SAL”
“Caros recantistas, este fato seria cômico se não fosse trágico”
Ocorrido o falecimento de uma moradora de uma cidade do agreste pernambucano, o filho dela sem recursos financeiros para o sepultamento, resolveu buscar ajuda com a prefeita da cidade. Chegando bem cedinho à prefeitura, foi recebido pela prefeita e ele fez o seu pedido:
-Prefeita, a minha mãe morreu e eu não tenho dinheiro para fazer o enterro dela, por isso, estou pedindo uma ajuda para fazer o enterro de minha mãe.
-Meu filho, meus pêsames! Mas não é bem assim que as coisas funcionam... Aqui o dinheiro não sai de imediato, não... Você tem que fazer uma solicitação formal através de um processo que será analisado para depois o dinheiro ser liberado.
-Isso demora muito?
-Uns quinze dias, talvez!
-É muito tempo, prefeita, minha mãe está morta!
-Sinto muito, mas, é assim que as coisas são!
-Então, me arranje um Real...
-Um Real? Pra quê você quer um Real?
-Pra eu comprar um quilo de sal!
-Um quilo de sal? Pra quê?
-Para eu poder SALGAR a minha mãe, enquanto ela espera o dinheiro ser liberado.
(FATO REAL)