MALA SEM ALÇA
Um homem que parecia ter a intenção de parar de consumir tabaco, em vez de procurar um especialista para lhe auxiliar na maneira mais acertada de combater o vício, preferiu fazê-lo por sua própria conta e risco e de um jeito muito cômodo.
Assim, quando saía de sua casa não carregava sequer um cigarro para uso próprio, mas todas as vezes que sentia vontade de fumar, inconscientemente, recorria ao primeiro fumante que estivesse perto de si.
Domingo passado, ele foi ao estádio municipal ver o jogo inaugural do campeonato regional de futebol amador do qual seu time de coração faz parte. Parecia que estava livre do vício, pois assistiu a todo o primeiro tempo do jogo sem pitar um cigarro.
Veio o segundo tempo do jogo e com ele sua grande vontade de fumar. Parecia impossível suportar aquele seu desejo sem ao menos fumar um cigarro, então ele perdeu a calma e partiu para o ataque.
Cutucou um torcedor que estava mais próximo de si e pediu-lhe um cigarro. Sentiu que naquele momento poderia até apostar na loteria, pois estava com muita sorte.
Fumou aquele cigarro como se fosse o último, mas não o era e sem nenhum constrangimento pediu outro e mais outro e assim o faria, sucessivamente, até matar a sua vontade.
Quando se preparava para pedir o quarto cigarro foi barrado pelo torcedor que aproveitou a oportunidade para fazer um pequeno comentário, porém eivado de muita indagação:
- Estou vendo que você fuma muito, rapaz!
O tabagista descontrolado decidiu dar a primeira resposta que lhe veio na mente:
- Realmente, eu fumo muito, mas é porque eu não trago.
E o torcedor, sem pestanejar, entendeu que deveria dar-lhe o troco e disparou:
- Deu para perceber, mas você deveria trazer - completou.
Um homem que parecia ter a intenção de parar de consumir tabaco, em vez de procurar um especialista para lhe auxiliar na maneira mais acertada de combater o vício, preferiu fazê-lo por sua própria conta e risco e de um jeito muito cômodo.
Assim, quando saía de sua casa não carregava sequer um cigarro para uso próprio, mas todas as vezes que sentia vontade de fumar, inconscientemente, recorria ao primeiro fumante que estivesse perto de si.
Domingo passado, ele foi ao estádio municipal ver o jogo inaugural do campeonato regional de futebol amador do qual seu time de coração faz parte. Parecia que estava livre do vício, pois assistiu a todo o primeiro tempo do jogo sem pitar um cigarro.
Veio o segundo tempo do jogo e com ele sua grande vontade de fumar. Parecia impossível suportar aquele seu desejo sem ao menos fumar um cigarro, então ele perdeu a calma e partiu para o ataque.
Cutucou um torcedor que estava mais próximo de si e pediu-lhe um cigarro. Sentiu que naquele momento poderia até apostar na loteria, pois estava com muita sorte.
Fumou aquele cigarro como se fosse o último, mas não o era e sem nenhum constrangimento pediu outro e mais outro e assim o faria, sucessivamente, até matar a sua vontade.
Quando se preparava para pedir o quarto cigarro foi barrado pelo torcedor que aproveitou a oportunidade para fazer um pequeno comentário, porém eivado de muita indagação:
- Estou vendo que você fuma muito, rapaz!
O tabagista descontrolado decidiu dar a primeira resposta que lhe veio na mente:
- Realmente, eu fumo muito, mas é porque eu não trago.
E o torcedor, sem pestanejar, entendeu que deveria dar-lhe o troco e disparou:
- Deu para perceber, mas você deveria trazer - completou.