INESPERADO E FLUENTE
INESPERADO E FLUENTE
São Paulo, 08 de Agosto de 2008 (SEXTA-FEIRA)
(BASEADO EM FATOS REAIS)
Ele e ela, no mesmo lugar, já tinham se visto, mas nunca se olharam.
Ele já tinha olhado pra um monte de gente, mas só olhado, porque pegar que é bom, nada.
Ela tinha namorado.
Ele não sabia, na verdade até sabia, mas não acreditava.
Ele viu e então olhou.
Ela... bom, ele não sabia ainda.
Ele chegou perto.
Ela deixou.
Ele se aproximou mais.
Ela quis saber pra que, mas não perguntou nada, só disse.
Ela achava ele metido, ele mostrou que era legal (porque ninguém metido usaria como imagem no MSN um patinho de borracha amarelo) meio bobo, mas legal.
Ele achava que ela era a mulher-invisível, pois sempre sumia diante do seu olhar.
Ele tomou uma atitude...
Ele chamou ela pra ir ao cinema.
Ela aceitou.
Ela desmarcou, teve mais atitude e chamou ele pra ir à uma festa.
Ele aceitou.
Ele conheceu alguns amigos dela.
Ela deu uma cantada nele, ele... ficou sem graça, e todo mundo percebeu.
Eles chegaram na festa... ela queria dançar, ele não sabe dançar... outro dançou com ela e ele quase dançou...
Passaram os minutos, ela sumiu... ele ficou com cara de tacho, mas sem chilique...
O outro foi embora, ela reapareceu, ele fez de conta que ela nunca tinha saído dali...
Ela queria dançar, ele não sabe dançar, mas dançou mesmo assim.
Ela queria beijá-lo, ele queria beijá-la (e já tinha pelo menos uma semana)... ela... ele... ambos... se beijaram... beijaram... beijaram mais um pouco... continuaram se beijando... até que...
Separaram pra ir embora... as caronas da ida eram as caronas da volta... ambos foram, juntos... e depois continuaram beijando... beijando... beijando... e se beijam até hoje.
Ela não esperava que com ele... QUE PUDESSE SER TÃO INESPERADO E FLUENTE
Ele não esperava que com ela... QUE PUDESSE SER TÃO INESPERADO E FLUENTE