Cutelo, o Filósofo VI
A Eva depois de anos de alça de caixão (um soltava e o outro pegava) caiu em desgraça, na boca do povo da roça lá de casa. Mas continuou bonitinha que só e sestrosa como nunca. Cutelo, o nosso filósofo, continuou cercando-a, igual galo velho a franga nova.
Depois de muito pedir “um tiquinho” a sestrosa Eva cedeu. E foram os dois “pro mato”. Barra pesada: não é que o filósofo negou fogo?
Na volta pra casa sorumbático e cabisbaixo, bateu-lhe uma vontade de “amarrar um gato” e, durante o “serviço”, de tanta força que fez para expelir naqueles dejetos toda a sua frustração, foi acometido de um tesão monstro.
Ele então deu de mão no dito cujo, gritou “babano de reiva”:
_Á fidumaégua, carne de premera cê num quis cumê não, né? Intão agora cê come merda!
E esfregou-lhe a cara no monte, resultado da “amarração de gato”.
Vida de filósofo "né fáci não"!