Ei Cumadi..

Cumadi, vou conta proçê, em segrêdo, a minha lua de mer..

Nóis bem casou, o Zico mais eu, e cumu num dava pra nóis

drumi na roça do pai mais da mãe,resorvemo pegá a traia e

passá a primeira noite lá no ranchinho, que prepararam cum

carinho prá noite nipicial. Ganhei da muié do seu Juaquim do

bar, uma camisola de dá gosto de tão bunita.

Na cirimônia do casamento eu só pensava na hora de visti a

camisola pro Zeca. Imaginava um sonho de noite, pruque eu

era virginha da sirva, me guardei pro meu noivo. Zeca jeitou

as coisa na carroça, e eu de zóio na malinha que levava a...

beleza da camisola, doida prá chegá. Ei cumadi, começou a

chuviscá uns pingo grosso, e a chuva chegou de dá mêdo.

Zeca parô a carroça prá cubrí as coisa, e ficou zoiando prá

mim, muito isquisito. Num é que veio pra riba de eu, e.....foi

lá memo que conteceu. Priguntei prá êle- então é só isso?

Me zoiando de lado falou, oçê quiria o que muié de Deus?

Chorano rispundi- eu quiria visti minha camisola proçê, mais

agora perdeu a graça, num é verdade cumadi?

SANTOMÉ

santomé
Enviado por santomé em 05/02/2009
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