A verdadeira história do Brasil – parte 1
Pietro Alvaro Cabralli era um grande comerciante da cidade de Verona na Itália, rico e influente, tinha grandes contatos e grande influência no local.
Comerciante agressivo, usava de toda sua influência para prejudicar seus concorrentes e conseguir mais dinheiro e poder.
Numa manhã é acordado pelos funcionários e informado que sua loja esta em chamas, imediatamente corre até o local, mas, apesar de todos os esforços não consegue impedir o pior, sua loja fica totalmente destruída e Pietro perde tudo, mas, apesar do grande prejuízo que teve Pietro não se desespera, afinal, um grande carregamento de mercadorias esta chegando ao porto e apesar da perca ele poderá aos poucos recuperar o prejuízo.
Mas, os dias passam e nada das mercadorias chegarem, um dia Pietro é comunicado de que sua mercadoria fora roubada por piratas.
Pietro fica desesperado, esta sem sua loja, sem dinheiro e sem suas mercadorias, e o q eu é pior, esta cheio de dividas, então, desesperado, resolve fugir para Portugal.
É noite, Pietro esta se preparando para fugir, quando alguns homens chegam à sua casa.
- Boa noite Sr. Pietro, como vão os negócios?
- Nada bem, você sabe, mas acredito que vai melhor.
- Espero que melhore, espero mesmo, afinal temos algumas pendências, não é verdade.
- Senhor Bruno, o senhor sabe que não me esqueci dos nossos compromissos, eu só estou tentando me reerguer o senhor sabe que tive alguns prejuízos, isso me deixou com a saúde financeira um tanto debilitada, mas, logo, logo, tudo será resolvido, tenho um carregamento...- Pietro é interrompido bruscamente.
- Espero que sim Pietro, espero também, que o Sr. Não esteje pensando em fugir, não é mesmo.
Pietro sente um frio na espinha – De forma alguma, não sou homem de fugir...
Pietro nem termina de dizer e é surpreendido por um soco no estomago, e outro, e outro, chutes e pontapés também começam a serem dados em Pietro que cai no chão quase desacordado.
- Meu recado esta dado, não banque o espertinho, ta certo? Você tem uma semana para me pagar, caso isso não ocorra, não serei tão bonzinho como desta vez, ta legal? Agora passar bem, senhor Pietro Álvaro Cabralli.
Na mesma noite Pietro, embora muito machucado, parte para Portugal.
Nesta época Portugal esta muito movimentada, principalmente, por aventureiros, que desejam fama e dinheiro, afinal, é uma época de grandes conquistas, principalmente no campo marítimo, pois, Portugal e Espanha dividem as maiores esquadrias marítimas que o mundo jamais viu, tempos atrás espanhol Cristóvão Colombo havia descoberta a América, sem contar com os grandes carregamentos que iam para as Índias onde compravam mercadorias e traziam novamente para a Portugal, resultando em fortuna e poder a muitos.
Pietro ficou alguns dias em uma pobre pensão, onde se recuperou dos ferimentos e quando se encontrava em perfeito estado físico, resolveu ir ao porto, onde tentaria embarcar em algum navio que partiria para as Índias.
Sua sorte parecia mudar, pois rapidamente conseguiu um lugar em uma caravela que iria paras as Índias no dia seguinte.
No dia em que partiria para as Índias ao embarcar notou que os tripulantes estava tristes cabisbaixos, foi até um e perguntou o que havia acontecido.
- Infelizmente, o nosso comandante, sofreu um enfarto e acabou de falecer, agora teremos que esperar outro comandante, por isso, nossa partida irá se atrasar.
Pietro se virou e ao se preparar, para descer da caravela, vê Bruno, no cais.
Pietro pensa rápido, afinal se ele for pego por Bruno com certeza não terá a mesma sorte que da ultima vez, então, em uma atitude desesperada, vira-se para o rapaz que lhe comunicou da morte do comandante.
- Ei, amigo, acabou de encontrar a solução de seu problema, muito prazer, meu nome é Pedro Álvares Cabral, e sou comandante aposentado da marinha de Portugal e posso muito bem comandar este navio para as Índias, afinal, esse caminho já fiz inúmeras vezes e posso chegar lá de olhos fechados.
- Não acredito, por que então você estava indo conosco como um simples triplante.
Pietro, coloca a mão na boca do rapaz.
- Fale baixo, é que eu estou a serviço da marinha portuguesa, segredo de estado sabe, estou numa missão super secreta, entende, e precisamos urgentemente sair deste porto, senão tudo pode ir por água abaixo, e você não vai querer que nosso rei fique descontente conosco, vai? Você não vai querer que a minha missão, que foi dado pelo nosso rei, pessoalmente, naufrague, por que você quis saber demais? Ninguém precisa saber nada dessa missão secreta que eu, agora, nós, estamos incumbidos pela coroa portuguesa e devemos cumpri-la integralmente e da melhor forma.
- Mas que missão é...
- No decorrer da viagem te coloco a par de tudo, agora da um jeito de eu assumir o comanda deste navio agora mesmo, que eu já vou pedir para meus informantes comunicarem ao rei da sua extrema contribuição para a nossa coroa.
- Sim, senhor, já estou indo ao imediato.
- Mas cuidado com o que vai dizer, heim, muito cuidado.
E assim, Pietro, ou Pedro, se tornou comandante de uma das três caravelas que partiram, para as Índias, em busca de mercadorias, e dinheiro, muito dinheiro.