Brasil Urgente Urgentíssimo
Caros amigos, é consternado que venho pedir o seu apoio diante do problema que estamos enfrentando. Um montívago está aterrorizando moradores de Viamão, no Rio Grande do Sul. Ocorre que o nefasto animal tem tirado o sono da população, residente no Condomínio Cantegril. Dizem uns que o monstro tem para bem mais de um palmo de comprimento, outros afirmam que pesa mais de trezentos gramas e que tem o hábito de vaguear pelas Coxilhas do Pampa.
Esperem... Neste momento recebo pelo rádio,... Não, meu Deus! A criatura voa. “A vida está muito difícil", declara um cidadão local: “nunca temos tempo para nos refazer de uma triste história já surge outra tragédia para nos machucar ainda mais o coração”.
O gavião, informa-nos o cientista Blasfêmius Tibursius dos Dias Nebulosos, é um dos falconiformes da família dos acipitrídeos ou falconídeo. Que devora suas vítimas ainda vivas, que às vezes é um catartídeo sem escrúpulos diante do futuro cadáver de um pobre alado, seu semelhante.
Este tenebroso vampiro tem por hábito gatear indefesos bêbes-pássaros, ainda em seus ninhos. Feroz gatázio, sanguinariamente devora suas vítimas em segundos, não dando tempo ao pobrezinho expressar seu assombro num último grito.
Quando ele surge no horizonte sabemos que nosso desconsolo não terá apaziguamento, pois mais um ser indefeso será tragado sem piedade e a nós, só restará esta sensação de fragilidade, diante de ato tão horrendo.
E me pergunto diante de todo sociedade brasileira, como pode um ser matar a outro ser só porque tem fome de carne.
Então, confesso amigos, meu coração está geento, mas não é pelo inverno que se aproxima. Peço-lhes a caridade, me ajudem nesta campanha contra este gânsgster. Precisamos recolhe-lo a mais funda e escura cela, para que a população gaúcha pare de sofrer com seus assaltos que tanto terror nos causa.
Não sei se é o caso de falarmos em pena de morte, já que este momento estamos sobre o efeito de grande comoção. Mas reafirmo o meu pedido, temos que nos unir para livrar o Mundo de tão cruel monstruosidade.
Djine klein