Às mães
Cheguei...
E ao abrir dos olhos quem vejo?
Aquela que me amará,
Com meus defeitos,
com minhas manhas
E todas as manhãs
Que moverá céus e terras
Que colherá das flores,
Os espinhos
Mas que nunca findará
O ato de me amar
Que colherá o pranto
Que regará o canto
Que terá encanto
Ainda que eu,
Não precise de tanto.