Afrânio Coutinho, Paulo Emílio Sales Gomes ----- Antonio Candido, crítico literário e sociólogo, morre aos 98 anos em São Paulo. --- Fez bonito e diferença como cidadão e intelectual contra a ditadura....
Antonio Candido mudou os estudos literários do Brasil e focou novos conhecimentos e a valorização dos afrodescendentes como Machado de Assis, Lima Barreto etc.
Obrigado, Prof. Sandra Gonçalves Ferreira, nossa Vice-Diretora da Escola Estadual Prof. Hélio Penteado de Castro, de Piracicaba, SP, ao se lembrar de mim, humildemente, agradeço. Fico feliz pois assim nossa literatura e os célebres homens das letras e escritores, inclusive os negros e as mulheres continuam no nosso coração, nossa alma e nosso imaginário, vivos agora e para sempre.
J B Pereira
18/03/2021
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Antonio Candido, crítico literário e sociólogo, morre aos 98 anos em São Paulo
Fotos:
O crítico literário Antônio Cândido, em foto de julho de 1998 — Foto: Cris Bierrenbach/Folhapress/Arquivo
Antônio Cândido (esq.); sua mulher, a professora e crítica Gilda de Mello; e Souza e José Mindlin durante evento em março de 1988 — Foto: Angelo Pirozelli/Folhapress/Arquivo
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Obras mais importantes de Antonio Candid
"De suas obras de crítica literária, a mais importante é "Formação da Literatura Brasileira", de 1959, sobre os momentos decisivos da formação do sistema literário brasileiro.
Também foi importante graças a seus estudos sociológicos. Analisou o "caipira paulista e sua transformação" em "Os Parceiros do Rio Bonito" (1964).
Ao lado de outros intelectuais brasileiros, entre eles Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), fez parte da criação do Partido dos Trabalhadores (PT), em 1980.
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Autor de 'Formação da Literatura Brasileira' deu aulas na USP e ganhou prêmios como Jabuti e Camões.
Por G1 SP
12/05/2017 09h57 Atualizado há 3 anos
Antonio Candido durante a Flip, em 2011 — Foto: G1/Flavio Moraes
O crítico literário e sociólogo Antonio Candido morreu em São Paulo na madrugada desta sexta-feira (12) aos 98 anos. A informação foi confirmada pela Faculdade de Filosofia e Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, onde ele deu aulas no curso de Letras e era professor emérito. A cerimônia de cremação ocorrerá no sábado e será fechada para a família.
O velório ocorre no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, até as 17h. Ele deixa as filhas Laura e Marina, também professoras de história da USP, e Ana Luísa. Marina disse que o pai tinha hérnia de hiato no estômago, não se sentiu bem e foi internado no sábado.
"Espero que a morte dele seja um momento para a sociedade brasileira pensar sobre ética, ele era um homem muito coerente com seus ideais. Eu acho que seria bonito se o Brasil pudesse colocar a mão na cabeça e lembrar da geração dele, da geração que ele representa, uma geração que prezava os valores da democracia, os ideias e se comportava conforme valores mais amplos do que interesses pessoais e privados", afirmou Marina, filha dele.
REPERCUSSÃO: Intelectuais e políticos lamentam morte
FOTOS: Recorde momentos da vida de Antonio Candido
Crítico literário e sociólogo Antônio Cândido morre em SP aos 98 anos
Crítico literário e sociólogo Antônio Cândido morre em SP aos 98 anos
Segundo ela, o pai estava lúcido até os últimos momentos. Sobre a crise política e o momento atual no mundo, Antonio Candido "estava muito triste. Ele estava assustado com o mundo, com os conflitos, a violência, a guinada à direita no mundo", relembra Marina. "Ele estava preocupado que tínhamos perdido conquistas e direitos", disse ela.
Velório e último texto
O velório ocorre até as 17h, em caixão fechado. O corpo será cremado em uma cerimônia para a família. Na última sexta-feira, antes de ser internado, Antônio Cândido revisou seu último texto, escrito a mão, sobre o trabalho que teve com Oswald de Andrade. O texto ainda será publicado.
Corpo do crítico literário e sociólogo Antonio Cândido é velado em São Paulo
Corpo do crítico literário e sociólogo Antonio Cândido é velado em São Paulo
Pioneiro da crítica literária
Antonio Candido, crítico literário e sociólogo, morre aos 98 anos em São Paulo Autor de 'Formação da Literatura Brasileira' deu aulas na USP e ganhou prêmios como Jabuti e Camões.
Por G1 SP
12/05/2017 09h57 Atualizado há 3 anos
https://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/critico-literario-antonio-candido-morre-aos-98-em-sao-paulo.ghtml
Morreu em 2017
"Antonio Candido de Mello e Souza foi um dos mais importantes críticos literários brasileiros. Ele nasceu no Rio de Janeiro, em 24 de julho de 1918, filho do médico Aristides Candido de Mello e Souza e de Clarisse Tolentino de Mello e Souza.
[16:52, 18/03/2021] Jose: Em 1998, recebeu o Prêmio Camões, concedido pelos governos do Brasil e de Portugal, em Lisboa. Em 2005, ganhou o Prêmio Internacional Alfonso Reyes, no México.
[16:53, 18/03/2021] Jose: Velório e último texto
O velório ocorre até as 17h, em caixão fechado. O corpo será cremado em uma cerimônia para a família. Na última sexta-feira, antes de ser internado, Antônio Cândido revisou seu último texto, escrito a mão, sobre o trabalho que teve com Oswald de Andrade. O texto ainda será publicado."
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Paulo Emílio Sales Gomes
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Paulo Emílio Sales Gomes
Nome completo Paulo Emílio Salles Gomes
Nascimento 17 de dezembro de 1916
São Paulo, São Paulo
Morte 9 de setembro de 1977 (60 anos)
São Paulo, São Paulo
Nacionalidade brasileiro
Cônjuge Lygia Fagundes Telles
Ocupação Ensaísta, historiador, crítico de cinema, romancista, militante político
Prémios Prémio Jabuti 1977
Ordem do Mérito Cultural (2008)
Magnum opus Três mulheres de três PPPês
Causa da morte Ataque cardíaco
Paulo Emílio Sales Gomes[nota 1] (São Paulo, 17 de dezembro de 1916 — São Paulo, 9 de setembro de 1977) foi um historiador, crítico de cinema, professor, ensaísta e militante político brasileiro.[1] Foi figura central na fundação da Cinemateca Brasileira, na criação do Festival de Brasília e dos cursos de Audiovisual da Universidade de Brasília e Universidade de São Paulo, onde lecionou até o final de sua vida.
Paulo Emílio transformou-se também em defensor ferrenho do Cinema Brasileiro após uma conversão que chamaria de "descolonização" contra a cinefilia estrangeira. Sua defesa foi pioneira em favor de políticas culturais que sustentassem a produção cinematográfica brasileira, como o financiamento estatal. Sobretudo, sua influência como crítico de cinema e ensaísta inspirou os diretores do movimento cinematográfico brasileiro Cinema novo.
Ao longo de sua vida, teve contato com diversas figuras importantes: o escritor modernista Oswald de Andrade, o poeta carioca Vinicius de Moraes, o crítico literário Antonio Candido, o crítico teatral Décio de Almeida Prado, o grande crítico francês André Bazin, o diretor cinemanovista Glauber Rocha, o também crítico e professor Jean-Claude Bernardet, o diretor brasileiro Humberto Mauro, o produtor Ademar Gonzaga e a escritora Lygia Fagundes Telles, com quem foi casado.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Em%C3%ADlio_Sales_Gomes
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Afrânio Coutinho
Professor, ensaísta e critico literário brasileiro
Por Dilva Frazão
Biografia de Afrânio Coutinho
Afrânio Coutinho (1911-2000) foi um professor, ensaísta e crítico literário brasileiro. Foi o responsável pela introdução no Brasil, nos anos 50, do New Criticism norte-americano, movimento que considera a crítica de obra literária como fato autônomo e não vinculada a um contexto histórico determinado.
Afrânio Coutinho (1911-2000) nasceu em Salvador, Bahia, no dia 15 de março de 1911. Filho de Eurico da Costa Coutinho, engenheiro, e de Adalgisa Pinheiro dos Santos Coutinho. Conclui o curso de medicina em 1926, mas, não chega a exercer a profissão, preferindo dedicar-se à carreira de professor e crítico literário. Foi bibliotecário da Faculdade de Medicina e professor da Faculdade de Filosofia da Bahia.
Em 1936 muda-se para o Rio de Janeiro e passa a dar aulas no Colégio Pedro II. Entre 1942 e 1947 trabalha nos Estados Unidos, na edição da versão em português da Reader’s Digest.
De volta ao Brasil, em 1948, cria a primeira cátedra de teoria e técnica literária do país, na Faculdade de Filosofia do Instituto Lafayette, no Rio de Janeiro. Em 1958 torna-se catedrático de literatura brasileira e diretor da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Entre 1960 e 1970 realizou diversas viagens para os Estados Unidos, Alemanha e França como professor visitante. Em 14 de abril de 1962 é eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Em 1968 foi nomeado diretor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, permanecendo no cargo até sua aposentadoria.
Afrânio Coutinho formou uma vasta biblioteca particular que se tornou a base para a fundação da Oficina Literária Afrânio Coutinho (OLAC), destinada a promover estudos literários, organizar cursos e conferências, e receber escritores nacionais e estrangeiros. Hoje a biblioteca pertence à Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Afrânio dos Santos Coutinho faleceu no Rio de Janeiro, no dia 5 de agosto de 2000.
Obras de Afrânio Coutinho
A Filosofia de Machado de Assis, 1940
Aspectos da Literatura Barroca, 1950
Da Crítica e Da Nova Crítica, 1957
Conceitos de Literatura Brasileira, 1960
Crítica e Críticas, 1969
Última atualização: 24/03/2015
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Sábato Magaldi (1927-2016) foi um crítico de teatro, professor, ensaísta e hi...
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Frederick Herzberg (1923-2000) foi um psicólogo e importante professor norte-...
https://www.ebiografia.com/afranio_coutinho/#:~:text=Afr%C3%A2nio%20Coutinho%20(1911%2D2000),ensa%C3%ADsta%20e%20cr%C3%ADtico%20liter%C3%A1rio%20brasileiro.&text=Conclui%20o%20curso%20de%20medicina,Faculdade%20de%20Filosofia%20da%20Bahia.