16 de Julho de 1696

Às margens do Ribeirão do Carmo,

ao ver tanta riqueza,

e tendo nas mãos a bateia

abarrotada de ouro,

o bandeirante não se contém,

ajoelha-se ante à natureza

e aos céus agradece:

- Obrigado, Senhora do Carmo,

por conceder-me este momento

tão sublime,

com que me honras,

a mim, de gibão e botas!

E exclama, como se profetizando:

- Minas, eis o teu ventre!

Obs: Texto do livro – “ ventre IV : gerais minas ” -Editora Aldrava Letras e Artes- Mariana-MG-2009.

JSFerreira
Enviado por JSFerreira em 16/07/2018
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