MAMÃE
Eu nem sei como começar...
A dizer o quanto te amo...
Amo mesmo de verdade...
Mas, sei começar a dizer o quanto sinto sua falta....
Na hora de levantar brigando comigo para arrumar a cama...
Durante o dia, como sempre.
Brigando comigo porque fiz alguma coisa errada.
Tenho que admitir...
Faço coisas que nem lembro que fiz, porque não prestei atenção no que estava fazendo...
Fiz coisas erradas...
Tem coisas que não fiz também...
Retruquei muito você...
Também briguei com você...
Perdoe-me...
Perdoe-me por não ser a filha aplicada que gostaria que eu fosse...
Ou a filha delicada e cuidadosa, mas ...fazer o quê?
É a filha que tem.
E é essa filha que agora lhe oferece este poema...
O poema de uma filha apaixonada e orgulhosa da bravura de sua mãe...
A qual não sei fazer igual...
Não sei copiar...
Que Deus a abençoe por ser minha mãe e ter cuidado de mim com muito carinho...
Apesar de todas as nossas brigas e desencantos...