Mãe
O Dia 16 de Agosto de 1959
Mãe, um fenômeno de ser, carregou-me meses em um lugar sagrado. Protegeu-me de coisas tantas e prudente, priorizava o seu bem estar. Tratava em demasia o seu corpo para poder comigo dormir em paz, cobria-se se a noite fosse fria com uma colcha de crochê para a noite inteira me proteger e se a noite fosse quente, banhava-se lentamente em uma chuveirada para que eu, dentro de seu ventre, pudesse me refrescar.
Mãe, um fenômeno de ser, deu a luz em um lugar precário, porém abençoado por um anjo enviado do Senhor que teve a destreza de um doutor.
No topo de um terreno barrento em uma pequena casa de madeira, o único lar disponível no momento, iniciava-se a choradeira do menino que ao colo da parteira apreciava aquela mulher animosa ao calar seu choro por alguns segundos e com seus olhos falava baixinho:
“És a mais linda mãe do mundo.”
O Dia 16 de Agosto de 1959
Mãe, um fenômeno de ser, carregou-me meses em um lugar sagrado. Protegeu-me de coisas tantas e prudente, priorizava o seu bem estar. Tratava em demasia o seu corpo para poder comigo dormir em paz, cobria-se se a noite fosse fria com uma colcha de crochê para a noite inteira me proteger e se a noite fosse quente, banhava-se lentamente em uma chuveirada para que eu, dentro de seu ventre, pudesse me refrescar.
Mãe, um fenômeno de ser, deu a luz em um lugar precário, porém abençoado por um anjo enviado do Senhor que teve a destreza de um doutor.
No topo de um terreno barrento em uma pequena casa de madeira, o único lar disponível no momento, iniciava-se a choradeira do menino que ao colo da parteira apreciava aquela mulher animosa ao calar seu choro por alguns segundos e com seus olhos falava baixinho:
“És a mais linda mãe do mundo.”