Bairro de Vó - Alberto Rodrigues
Ah Santa Inez!,
onde não sabia
o que era hora, dia
ou mês.
Onde os primeiros ensaios de amores
mudavam de semana em semana
e por não ser correspondido
não sofria tanto, que dirá horrores.
Agora as pinturas da Copa borrocaram.
Os caracóis,linhas da queimada e do cruzamento,
de pó preto bruto abarrotaram.
Ah Santa nostalgia!.
Essa música do Roberto
- eu voltei, agora pra ficar... -
dá uma saudade do ser pequeno,
da praça, da Pestalozzi, da delegacia
e do inconsciente ingênuo...
Ah Doces e amargas lembranças de Santa Inez!,
Não precisa ficar,
rua da vó
asfalto imendado
amigos miúdos
furingo de três.
Eu volto até você
pra que em mim você fique
e volte toda vez.
Alberto Rodrigues
Ah Santa Inez!,
onde não sabia
o que era hora, dia
ou mês.
Onde os primeiros ensaios de amores
mudavam de semana em semana
e por não ser correspondido
não sofria tanto, que dirá horrores.
Agora as pinturas da Copa borrocaram.
Os caracóis,linhas da queimada e do cruzamento,
de pó preto bruto abarrotaram.
Ah Santa nostalgia!.
Essa música do Roberto
- eu voltei, agora pra ficar... -
dá uma saudade do ser pequeno,
da praça, da Pestalozzi, da delegacia
e do inconsciente ingênuo...
Ah Doces e amargas lembranças de Santa Inez!,
Não precisa ficar,
rua da vó
asfalto imendado
amigos miúdos
furingo de três.
Eu volto até você
pra que em mim você fique
e volte toda vez.
Alberto Rodrigues