** ERIVAS, NOSSA ETERNA FLOR DO CARDO **

DOI-ME SER A FLOR DO CARDO

NÃO TER A MÃO DE NINGUÉM

TENHO A ESTRANHA NATUREZA

DE FLORIR COM TRISTEZA

E COM ELA ME DAR BEM

DOI-ME O TEJO, DOI-ME A LUA

DOI-ME A LUZ, DESSA AGUARELA

TUDO O QUE FOI CRIAÇÃO

SE TRANSFORMA EM SOLIDÃO

VISTO DA MINHA JANELA

O TEMPO NÃO ME DIZ NADA

JA NADA EM MIM SE CONSOME

NÃO SOU PRINCIPIO NEM FIM

JA NADA CHAMA POR MIM

ATÉ ME DOI O MEU NOME

DOI-ME SE A FLOR DO CARDO

NÃO TIVER A MÃO DE NINGUÉM

HEI-DE SER CRAVO ENCARNADO

QUE VIVE EM PÓ SERRADO

E ACABA NA MÃO DE ALGUÉM.

HOMENAGEANDO ERIVAS, NOSSA ETERNA

FLOR DO CARDO,

ATRAVÉS DESTA BELA COMPOSIÇÃO

DA CANTORA PORTUGUESA

CHAMADA ALDINA DUARTE.

IVANILDO NUNES

27/05/2017

ALDINA DUARTE
Enviado por Ivanildonunes em 27/05/2017
Código do texto: T6011084
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