O incrível ouro olímpico faz o brasileiro sonhar o hexa.
 
Desfazendo a presunção, não devolvemos a goleada, a final olímpica não humilhou os alemães, o Brasil ganhou nos pênaltis, entretanto, definindo novos ventos e horizontes bem auspiciosos, podemos esperar maravilhosos ares rumo à Rússia.
 
Retomamos o respeito do mundo, um brilhante grupo começa a mostrar o rosto, não falta mais a medalha inédita, resta confirmar os alicerces e não deixar a aceleração diminuir.
 
Aborrecem os desabafos devolvendo farpas a quem criticou a seleção. Afinal de contas, conquistar o ouro era uma obrigação proporcional à badalação e fama dos atletas.
É o momento de manter o entusiasmo e avançar sempre mais, tirando as frustrações recentes definitivamente da lembrança.
 
Críticos, torcida e imprensa nunca foram inimigos.
Neymar, o moço bom de bola, precisa compreender isso.
Porque se tornou uma celebridade, deve entender que, empatando com equipes inexpressivas, mereceu todas as críticas.
 
A resposta só poderia ocorrer no campo conforme ocorreu.
 
* Alívio, emoção e festa!
 
Não ficamos no quase, o precioso ouro veio, jogamos superdestemidos, guerreiros valentes, aplaudiu o país contente.
Não faltou coração, o receio de, outra vez, ficar com a prata nos visitou, mas quis a sorte afagar, os temores apagar, trouxe a vitória na última cobrança, a rede balança, a dança jamais cansa.
 
E a galera sorriu...
Durante a noite iluminada, não notou a breve madrugada, ainda cedo sentiu prosperar a estimulante certeza, fascinante volta a espalhar sua contagiante beleza.
 
* Bons de bola a nova geração, salve a seleção!
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 21/08/2016
Reeditado em 22/08/2016
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