Dores de parto!!!
O partejar não é indolor...
Parir um tempo novo, de novo, é um parto carregado de dor...
Esse parto não é simples... nessa angustiante noite, nós, mulheres e homens, sentimos as dores de vigília pascal...
Sentimos a angústia do tempo,
Sentimos o pensamento tenso a revirar por dentro e,
O pulsar da vida no antagônico silêncio da espera...
Sentimos a tensão das horas... a pressão do momento, cansados, inquietos...
Ora esperançando com fé... ora de desencanto, receio e medo!
Na memória, além da poesia, a História, arremedo do agora...
O tempo concluso, o tempo preparado, o tempo não esperado, acontecido no tempo, o escuso...
E, apreensivos sentimos dores...
Músculos retensos, corpo contraído, contradições dentro e fora,
No ventre contrações, no peito palpitações... na vida oscilações atemporais...
O Tempo e o Vento, o vento nos trigais... é chegado o tempo de partejar!
Nos contorcemos a gemer tantos ais... ais físicos, ais emocionais,
Incondicional sonho de amor, há de nascer. Mas... onde há nascimento, há dor!
Quiçá, seus ais, cala a semente em silente germinar...
Filhos e filhas, não vos calai!
Ainda que doa, essa dor não há de calar!
A dor da pátria-mãe Brasil, outra vez, dores de parto a gemer...
Oxalá, um parto para a verdadeira luz!
Oxalá, uma filha saudável...
Então, amanhã brasileiros e brasileiras, ao sublimar as dores desse dorido parto, nos regozijaremos, clamando seu nome:
Democracia do Brasil, bendita dor que te pariu!!!
O partejar não é indolor...
Parir um tempo novo, de novo, é um parto carregado de dor...
Esse parto não é simples... nessa angustiante noite, nós, mulheres e homens, sentimos as dores de vigília pascal...
Sentimos a angústia do tempo,
Sentimos o pensamento tenso a revirar por dentro e,
O pulsar da vida no antagônico silêncio da espera...
Sentimos a tensão das horas... a pressão do momento, cansados, inquietos...
Ora esperançando com fé... ora de desencanto, receio e medo!
Na memória, além da poesia, a História, arremedo do agora...
O tempo concluso, o tempo preparado, o tempo não esperado, acontecido no tempo, o escuso...
E, apreensivos sentimos dores...
Músculos retensos, corpo contraído, contradições dentro e fora,
No ventre contrações, no peito palpitações... na vida oscilações atemporais...
O Tempo e o Vento, o vento nos trigais... é chegado o tempo de partejar!
Nos contorcemos a gemer tantos ais... ais físicos, ais emocionais,
Incondicional sonho de amor, há de nascer. Mas... onde há nascimento, há dor!
Quiçá, seus ais, cala a semente em silente germinar...
Filhos e filhas, não vos calai!
Ainda que doa, essa dor não há de calar!
A dor da pátria-mãe Brasil, outra vez, dores de parto a gemer...
Oxalá, um parto para a verdadeira luz!
Oxalá, uma filha saudável...
Então, amanhã brasileiros e brasileiras, ao sublimar as dores desse dorido parto, nos regozijaremos, clamando seu nome:
Democracia do Brasil, bendita dor que te pariu!!!