E quem nunca se importou com alguém distante?
Olha eu confesso tá legal!
Tem dias que eu odeio você, eu desejo sumir sem dizer-te uma palavra se quer. So que quando paro pra pensar, não odeio você, odeio essa situação.
Odeio saber que estou longe de você e ter noção que essa distancia é enorme... gostaria de voltar a ser criança e imaginar que a distancia que há entre nós é a mesma distancia da casa a vovó, e o meus pai confirmar isso, só para não me explicar o quão longe é.
Queria ser criança o suficiente para acreditar em conto de fadas e pedir para a minha fada madrinha para passar um dia inteiro ao seu lado, sem dormir, sem fugir, sem chorar... só aproveitar a sua presença, sabendo que meia-noite tudo terminaria e não passaria de lembranças doces, mas eu ficaria feliz mesmo assim, porque teria olhado em seus olhos e ouvido você falar ao invés de escrever.
Queria ser imatura o suficiente, não muito, só o suficiente, para crer cegamente em príncipe encantado, em finais felizes, e ter a certeza de ter encontrado o meu príncipe encantado desde a primeira troca de olhares, a nossa troca de olhares.
Sei lá... ser inteligente além da conta para inventar uma maquina do tempo para repara os meus erros, ter coragem de te ligar e explicar o porque do meu sumiço, ao invés de pensar que você não daria bola. Ou fazer a distancia daqui até ai sumir em um piscar de olhos.
De qualquer forma, o mais sinceramente possível, eu te desejo toda a felicidade imaginável que há no mundo, independente das suas escolhas, erros, falhas e acertos, o que for acontecer, eu vou estar torcendo pelas sua felicidade incondicional.