Devaneio
Na fria madrugada uma criança chora,
Numa destas casas aqui da redondeza.
O choro me acorda,mas esta com certeza
Terá quem vir cuida-la, sem muita demora.
Me perco a imaginar...E pelo mundo afora?
Quando de intempéries se faz a natureza,
Castigando o mundo com extrema crueza...
Quantas e quantas outras estarão lá fora?
A quantas faltarão mesmo que um frágil teto?
Mesmo uma mão de afago, uma voz de afeto
De pai ou mãe do lado, bem derredor presente?
Pelos devaneios e loucos pensamentos meus
Por um vago e só momento eu quis ser Deus
...Só pra acolhê-las todas no meu quarto quente...
Jenario de Fátima
Na fria madrugada uma criança chora,
Numa destas casas aqui da redondeza.
O choro me acorda,mas esta com certeza
Terá quem vir cuida-la, sem muita demora.
Me perco a imaginar...E pelo mundo afora?
Quando de intempéries se faz a natureza,
Castigando o mundo com extrema crueza...
Quantas e quantas outras estarão lá fora?
A quantas faltarão mesmo que um frágil teto?
Mesmo uma mão de afago, uma voz de afeto
De pai ou mãe do lado, bem derredor presente?
Pelos devaneios e loucos pensamentos meus
Por um vago e só momento eu quis ser Deus
...Só pra acolhê-las todas no meu quarto quente...
Jenario de Fátima