Do Pouco, o Todo

Dane-se, seu excremento,
figura fétida no parlamento.
Dane-se o abuso,
a corrupção em parafuso...

Onde está a lei,
que "ora e não vigia"?
que enrola, viola e se faz fria?!?

Está nos livros,
no arquivo vivo,
jaz em damanda,
por mortos-vivos...cheia e vazia.

Pátria emprestada,
devidamente ornada,
de outrom guerras e fome,
de antogonismos sem nome...

Brasa, varanda de gringos,
de ignorantes sem mãe,
de subservientes na mata...
planta e não farta.
acolhe em seu seio seus vingos

Brail, eu lhe quero casa,
Quero a beleza, cuidados...
Não quero filhos sem asa,
Quero-os águias reinantes, 
ávidos de saber, agir pulsante,
não divididos, aliados.

MAGDA HELENA