Ariano Suassuna. (Homenagem).
Ave essa que ostentosa ora voa!
Rompendo em vida a faina lúdica
Inscreveu em sonho e memórias
Adendo de fantasias e estórias
Nas alvas páginas de nossa mente.
Ouvir e ler seus vivos personagens
Selam um marco na irrealidade
Urdidas com uma trama tão sua
Ao mesmo tempo bem “nossa gente”
Saudade. É o que escreveremos,
Sentimento a nos brotar nos olhos carmim,
Uma a uma na face pontuais reticente
Nesta hora de tua ausência presente.
Ariano Suassuna. “Não sei só sei que foi assim”.
Nota: “Não sei só sei que foi assim”... O Auto da Compadecida.
Ariano Suassuna (1927 - 2014) dramaturgo e poeta brasileiro.