* Conforme destaca o meu perfil, eu gosto muito de pensar.
Seria estranho e insensato não apresentar um texto homenageando Ivan Junqueira, o poeta do pensamento.
Ele, que partiu ontem, soube, com máxima maestria, ressaltar a grande capacidade humana, a mais fascinante, aquela a qual motiva os vôos, provoca os sonhos, permite tentar alcançar os limites do infinito.
A capacidade de pensar, que propõe uma ação bastante livre, intensa e inesgotável, sem amarras, evitando repetir, podendo sempre somar, é a minha atitude predileta.
Vale dizer que todos podem pensar, mas quase ninguém aproveita essa possibilidade única, transformadora e valiosa.
Observemos as nossas crenças e opiniões! Veremos surpresos que, salvo as exceções, os tolos do passado também defendiam as mesmas idéias.
O que pensamos que realmente pensamos?
Pensem nisso!
* O desafio é contínuo e estimulante.
Ivan Junqueira provou, aprovou, fez admirar.
Não desejo lastimar a morte do poeta.
Claro que seria bom ele ficar mais um pouquinho, contudo o poeta do pensamento merece uma homenagem diferente a qual nada tem a ver com chorar sua partida nem enfatizar reencontros no porvir.
A chama inerente ao bem pensar gera o fermento que consola, explica e realiza. Dessa forma, vida ou morte apenas ratifica a beleza de uma mensagem a qual continua forte.
Que maravilha!
* Eu ousei pensar.
Escolhi o envolvente poema “Madrigal”, arrisquei uma ingênua análise emocionada sobre os versos inigualáveis de Ivan Junqueira.
Peço a vocês perdão e tolerância!
Seria estranho e insensato não apresentar um texto homenageando Ivan Junqueira, o poeta do pensamento.
Ele, que partiu ontem, soube, com máxima maestria, ressaltar a grande capacidade humana, a mais fascinante, aquela a qual motiva os vôos, provoca os sonhos, permite tentar alcançar os limites do infinito.
A capacidade de pensar, que propõe uma ação bastante livre, intensa e inesgotável, sem amarras, evitando repetir, podendo sempre somar, é a minha atitude predileta.
Vale dizer que todos podem pensar, mas quase ninguém aproveita essa possibilidade única, transformadora e valiosa.
Observemos as nossas crenças e opiniões! Veremos surpresos que, salvo as exceções, os tolos do passado também defendiam as mesmas idéias.
O que pensamos que realmente pensamos?
Pensem nisso!
* O desafio é contínuo e estimulante.
Ivan Junqueira provou, aprovou, fez admirar.
Não desejo lastimar a morte do poeta.
Claro que seria bom ele ficar mais um pouquinho, contudo o poeta do pensamento merece uma homenagem diferente a qual nada tem a ver com chorar sua partida nem enfatizar reencontros no porvir.
A chama inerente ao bem pensar gera o fermento que consola, explica e realiza. Dessa forma, vida ou morte apenas ratifica a beleza de uma mensagem a qual continua forte.
Que maravilha!
* Eu ousei pensar.
Escolhi o envolvente poema “Madrigal”, arrisquei uma ingênua análise emocionada sobre os versos inigualáveis de Ivan Junqueira.
Peço a vocês perdão e tolerância!
Madrigal
Azul e pontual,
o céu acordou:
cada aurora
em seu horizonte.
Mas a pergunta,
Como um gládio
em riste, cravou
seu aço no vazio
— e lá, imóvel, ficou
esperando a resposta
Azul e pontual,
o céu acordou:
cada aurora
em seu horizonte.
Mas a pergunta,
Como um gládio
em riste, cravou
seu aço no vazio
— e lá, imóvel, ficou
esperando a resposta
A leitura de Ilmar:
O amanhecer costuma nos oferecer a mensagem de renovação, porque possibilita recomeçar, refazer, reavaliar, enfim, traçar novas linhas ou compor “formas” melhores.
Há um incrível convite que o ser humano experimenta nesse instante.
O novo Sol parece carregar inquietações e preocupações tão especiais. Há medos, dúvidas, anseios, incertezas, expectativas as quais mudam várias vezes enquanto o convite começa a ganhar espaço.
O dia traz o brilho da esperança acompanhando mil indagações.
Que indagações?
Quem crê indaga ao Alto a direção exata.
O incrédulo indaga a si próprio que passos dar e deseja contar com a ótima sorte quando fizer suas escolhas.
O artista indaga como usar o talento que incendeia sua alma.
É provável que nenhuma resposta consigamos escutar.
Será que sumiram Deus, a intuição e a gentil inspiração?
Não! Todas as vozes responderam, porém alguma coisa, que somente precisamos perceber, sufoca o recado e a compreensão, pois o profundo silêncio prefere prevalecer.
Um abraço!