MEU CACHORRO E EU.
Ás vezes eu fico imaginando se um animal irracional, igual ao meu cachorro, tem o dom de compreender a nós seres humanos.
Penso e quase tenho certeza disso, que o nosso criador Jesus Cristo, os tenha colocado em nossas vidas como se eles fossem nossos anjos, que vieram para terra para nos observarem, fazer companhia e porque não, também nos protegerem.
Alguém já observou os olhinhos desses pequenos seres, quando fixam o seu olhar na gente, parecem falar ao nosso coração, olá amigo, que bom estar aqui, compartilhar da sua companhia, de seus amigos e fazer parte da sua linda família.
Com o tempo este pequeno ser se torna tão importante, que é impossível não amá-lo e respeitá-lo, como efetivamente membro da família, um filho.
Sim porque, escolhemos o seu nome, ele passa a nos obedecer quanto os chamamos pelo nome, pelo seu apelido e até pelo nosso assovio.
Como filho ele recebe toda a nossa atenção, orientação onde fazer suas necessidades fisiológicas, uma alimentação saudável,
vacinação, horário de brincar e dormir.
Sou pai de cinco lindas filhas caninas: Debby, Mel, Jade, Isabela e Marjorie, que nesses últimos seis anos, tem me dado muita alegria em poder compartilhar de suas companhias, e gostaria de homenagear com este poema de um autor desconhecido.
“O Céu dos Cães”
Se houver,
como dizem que há,
um Céu dos Cães,
é lá que quero ter assento,
a ver a luz a minguar no horizonte,
com a sua palidez de crepúsculo
num retrato da infância.
Hei de então bater a porta,
e pedir para entrar,
sei que eles virão,
contentes e leves,
receber-me,
como se o tempo tivesse,
ficado quieto,
nos relógios.
E houvesse apenas,
lugar para ternura,
caricia lenta a afagar,
o pelo molhado,
pela chuva.
Então poderemos voltar,
a falar de fidelidade,
e de mim,
não me importarei,
que digam,
“TEVE VIDA DE CÃO POR AMOR AOS CÃES”