Agradecimento ao Recanto das Letras
Não escondo de ninguém a Fé que escolhi ter, embora não possa e nem queira negar a influência do Catolicismo em minha vida. Jesus Cristo é um Mestre que respeito e admiro, é a realização humana da imagem divina. Aprendi muito com os exemplos de sua vida. Gosto de ler as parábolas e uma delas sempre foi a minha preferida: a dos talentos. Essa parábola fala de um Senhor que partindo em viagens entregou a três de seus servos, a guarda de alguns talentos (dinheiro da época). Ao voltar descobriu que dois deles haviam conseguido multiplicar os talentos enquanto o terceiro, com medo de perder o que lhe fora confiado, o enterrara. Evidentemente os dois que usaram os talentos foram aplaudidos enquanto o que enterrara foi alvo de críticas e castigo. Eu sempre me senti como o servo que enterrou o talento recebido, não porque tenha algum dia enterrado dinheiro, mas porque sempre fiz a analogia dessa parábola considerando como talentos os dons que recebemos de Deus.
Nasci com o dom de Escrever. Um talento que descobri muito nova. No entanto passei a vida bloqueando esse dom. Cheguei ao ponto de tratar dessa questão na terapia de grupo que fiz durante anos. A conclusão unânime foi que eu temia o sucesso. Não sei se concordo muito com isso, mas o caso é que eu pouco escrevia e menos ainda tornava público os meus escritos. Até que...
E aí vem a razão desse texto. Até que descobri, por acaso, em agosto de 2007, o Recanto das Letras. No princípio eu apenas publicava coisas já escritas, mas depois fui tomando gosto e passei a escrever quase que diariamente. E quanto mais eu escrevo, mais sinto que domino a palavra. Exerço o meu talento de forma expressiva, que me faz feliz e quase realizada. Não posso negar que adoraria ter livros publicados em papel, por grandes editoras, mas como isso não acontece com o simples movimento de uma varinha de condão, vou exercendo com alegria o meu ofício. Eu sou uma escritora virtual e me orgulho disso. Tenho muito a agradecer ao RL – essa possibilidade de desenterrar meu talento e a oportunidade de manter contato com meus leitores. O que paga isso? Nada. Nem estar na lista dos dez mais vendidos dos principais órgãos da mídia do país.
Então, humildemente repito mais uma vez: Obrigada, Recanto das Letras.
Não escondo de ninguém a Fé que escolhi ter, embora não possa e nem queira negar a influência do Catolicismo em minha vida. Jesus Cristo é um Mestre que respeito e admiro, é a realização humana da imagem divina. Aprendi muito com os exemplos de sua vida. Gosto de ler as parábolas e uma delas sempre foi a minha preferida: a dos talentos. Essa parábola fala de um Senhor que partindo em viagens entregou a três de seus servos, a guarda de alguns talentos (dinheiro da época). Ao voltar descobriu que dois deles haviam conseguido multiplicar os talentos enquanto o terceiro, com medo de perder o que lhe fora confiado, o enterrara. Evidentemente os dois que usaram os talentos foram aplaudidos enquanto o que enterrara foi alvo de críticas e castigo. Eu sempre me senti como o servo que enterrou o talento recebido, não porque tenha algum dia enterrado dinheiro, mas porque sempre fiz a analogia dessa parábola considerando como talentos os dons que recebemos de Deus.
Nasci com o dom de Escrever. Um talento que descobri muito nova. No entanto passei a vida bloqueando esse dom. Cheguei ao ponto de tratar dessa questão na terapia de grupo que fiz durante anos. A conclusão unânime foi que eu temia o sucesso. Não sei se concordo muito com isso, mas o caso é que eu pouco escrevia e menos ainda tornava público os meus escritos. Até que...
E aí vem a razão desse texto. Até que descobri, por acaso, em agosto de 2007, o Recanto das Letras. No princípio eu apenas publicava coisas já escritas, mas depois fui tomando gosto e passei a escrever quase que diariamente. E quanto mais eu escrevo, mais sinto que domino a palavra. Exerço o meu talento de forma expressiva, que me faz feliz e quase realizada. Não posso negar que adoraria ter livros publicados em papel, por grandes editoras, mas como isso não acontece com o simples movimento de uma varinha de condão, vou exercendo com alegria o meu ofício. Eu sou uma escritora virtual e me orgulho disso. Tenho muito a agradecer ao RL – essa possibilidade de desenterrar meu talento e a oportunidade de manter contato com meus leitores. O que paga isso? Nada. Nem estar na lista dos dez mais vendidos dos principais órgãos da mídia do país.
Então, humildemente repito mais uma vez: Obrigada, Recanto das Letras.