Meu pai
Quando eu era criança, ti fizestes de caminho para que eu pudesse andar. Servistes-me de lume radiante para que eu pudesse enxergar as veredas, não caindo nos buracos nem tropeçando nas pedras. Ensinastes-me a encontrar nos livros a sabedoria necessária para viver com ciência e propriedade, não me permitindo enganar pelas ilusões da vida. Ensinastes-me a olhar nos olhos das pessoas e enxergar as suas almas, antevendo os seus pensamentos e percebendo os seus sentimentos.
Fostes meu amigo em cada instante. Sempre atento aos meus deslizes, procurando me ensinar a evitar o perigo e a entender as minhas necessidades mais internas, não deixando que eu me perdesse para o mundo, me encontrando em cada palavra, em cada olhar e em cada gesto teu. Depois, quando parti para viver a minha vida longe dos teus cuidados, era à tua voz e aos teus gestos que eu recorria para saber qual o melhor caminho a ser seguido em cada situação.
É a ti meu amado que eu reverencio neste momento. Pela alma simples e boa que fostes. E digo-te mais, és lembrado por todas as pessoas que ti conheceram de uma forma amorosa e boa. Por que traduzias em tudo o que falavas e fazias, amor, paz e misericórdia com as pessoas. Hoje mesmo estive com vários amigos que tiveram o prazer de tua presença em vida. Ah meu pai, que delícia e que emoção escutar o que todos diziam de ti.
Mostrastes-me pacientemente como se vive melhor, sem medos, sem pressa. Apesar de todos os meus desatinos, fostes manso e bom para comigo em todos os momentos de minha existência contigo. Peço perdão por todos os meus erros e te digo que se me fosse dada a possibilidade, eu jamais sairia do teu convívio, por que eu na minha ignorância acreditava que todas as pessoas eram, no mundo, como tu. Nunca imaginei que viver fosse tão desafiador, tão impertinente, tão difícil.
Quando eu era criança, ti fizestes de caminho para que eu pudesse andar. Servistes-me de lume radiante para que eu pudesse enxergar as veredas, não caindo nos buracos nem tropeçando nas pedras. Ensinastes-me a encontrar nos livros a sabedoria necessária para viver com ciência e propriedade, não me permitindo enganar pelas ilusões da vida. Ensinastes-me a olhar nos olhos das pessoas e enxergar as suas almas, antevendo os seus pensamentos e percebendo os seus sentimentos.
Fostes meu amigo em cada instante. Sempre atento aos meus deslizes, procurando me ensinar a evitar o perigo e a entender as minhas necessidades mais internas, não deixando que eu me perdesse para o mundo, me encontrando em cada palavra, em cada olhar e em cada gesto teu. Depois, quando parti para viver a minha vida longe dos teus cuidados, era à tua voz e aos teus gestos que eu recorria para saber qual o melhor caminho a ser seguido em cada situação.
É a ti meu amado que eu reverencio neste momento. Pela alma simples e boa que fostes. E digo-te mais, és lembrado por todas as pessoas que ti conheceram de uma forma amorosa e boa. Por que traduzias em tudo o que falavas e fazias, amor, paz e misericórdia com as pessoas. Hoje mesmo estive com vários amigos que tiveram o prazer de tua presença em vida. Ah meu pai, que delícia e que emoção escutar o que todos diziam de ti.
Mostrastes-me pacientemente como se vive melhor, sem medos, sem pressa. Apesar de todos os meus desatinos, fostes manso e bom para comigo em todos os momentos de minha existência contigo. Peço perdão por todos os meus erros e te digo que se me fosse dada a possibilidade, eu jamais sairia do teu convívio, por que eu na minha ignorância acreditava que todas as pessoas eram, no mundo, como tu. Nunca imaginei que viver fosse tão desafiador, tão impertinente, tão difícil.