Ode a Manoel Bandeira - Para Eliza
Obrigado Eliza, querida amiga, pelo carinho e pelo poema sublime de Manoel Bandeira. O poeta que sofreu pela doença, na sua vida quase inteira e que manifestou na poesia o seu sentimento, tantas vezes de revolta, outras tantas de euforia, pois a morte trás em si mesma a perspectiva da vida, pois ela, a vida, é eterna em espírito e sentida nisso em toda a existência do corpo. Assim a morte persegue a nós como a roda acossa as patas do boi.
Assim, se nos sentimos imortais, apesar de sermos mortais na carne, há em nós a certeza da vida, na força que se manifesta em nós. Se somos então limitados no escafandro de carne que carregamos pelo mundo, somo ilimitados em nosso sentimento mais profundo e em nossa vontade individual. Por isso admiro o poeta, pois apesar de tudo ele jamais se entregou e fez da sua poesia a sua razão de viver. Isso é poder, é força e determinação de existir.
Tenho que tirar o chapéu para este homem, que venceu a si mesmo e a própria doença, que viveu a vida na perspectiva da morte e jamais a temeu. Um homem que soube ser poeta e que usou o seu sofrimento para dar á humanidade, de presente tão belo trabalho. Há então na dor um ensinamento profundo, pois se Deus nos envia-a, o faz para que possamos com o nosso canto, despertar em outros cantos a vontade de viver, nos outros e compor assim uma sinfonia.
Obrigado Eliza, querida amiga, pelo carinho e pelo poema sublime de Manoel Bandeira. O poeta que sofreu pela doença, na sua vida quase inteira e que manifestou na poesia o seu sentimento, tantas vezes de revolta, outras tantas de euforia, pois a morte trás em si mesma a perspectiva da vida, pois ela, a vida, é eterna em espírito e sentida nisso em toda a existência do corpo. Assim a morte persegue a nós como a roda acossa as patas do boi.
Assim, se nos sentimos imortais, apesar de sermos mortais na carne, há em nós a certeza da vida, na força que se manifesta em nós. Se somos então limitados no escafandro de carne que carregamos pelo mundo, somo ilimitados em nosso sentimento mais profundo e em nossa vontade individual. Por isso admiro o poeta, pois apesar de tudo ele jamais se entregou e fez da sua poesia a sua razão de viver. Isso é poder, é força e determinação de existir.
Tenho que tirar o chapéu para este homem, que venceu a si mesmo e a própria doença, que viveu a vida na perspectiva da morte e jamais a temeu. Um homem que soube ser poeta e que usou o seu sofrimento para dar á humanidade, de presente tão belo trabalho. Há então na dor um ensinamento profundo, pois se Deus nos envia-a, o faz para que possamos com o nosso canto, despertar em outros cantos a vontade de viver, nos outros e compor assim uma sinfonia.