Linda Poesia de Mário Roberto Guimarães - ALVA LUZ
ALVA LUZ
Canta, ó verso livre que me sai do peito,
O que te dita a minha alma desolada,
Mostra o que existe no cruel mundo do nada,
Fala da solidão sem fim, que não tem jeito...
Vai consolar a criatura amargurada,
Levar a quem lamenta um sonho desfeito,
A esperança de, num mundo imperfeito,
Surgir a alva luz que nos clareie a estrada...
Faz da tua voz o alento a um aflito,
Da tua rima, um princípio de esperança,
Das tuas asas, um abrigo ao sofredor...
Torna-te aquele arauto a propagar o amor,
Mata, do infeliz, a sede de vingança,
Então verás um mundo muito mais bonito.
Mario R. Guimarães
ALVA LUZ
Canta, ó verso livre que me sai do peito,
O que te dita a minha alma desolada,
Mostra o que existe no cruel mundo do nada,
Fala da solidão sem fim, que não tem jeito...
Vai consolar a criatura amargurada,
Levar a quem lamenta um sonho desfeito,
A esperança de, num mundo imperfeito,
Surgir a alva luz que nos clareie a estrada...
Faz da tua voz o alento a um aflito,
Da tua rima, um princípio de esperança,
Das tuas asas, um abrigo ao sofredor...
Torna-te aquele arauto a propagar o amor,
Mata, do infeliz, a sede de vingança,
Então verás um mundo muito mais bonito.
Mario R. Guimarães