Homenagem a poeta Dalinha
*
Dalinha esse seu vestido,
Dar mesmo recordação...
Faz mexer com a saudade!
Aumentando a emoção,
E quem no são João amou!
Hoje é só lembrança e dor,
Marcas de uma paixão.
Quem é que não tem saudade,
De uma noite de são João...
Do calor de uma fogueira,
E da dança em um salão
Namorar a noite inteira!
Com uma cabocla faceira...
Nas quebradas do sertão.
Cada babado da saia!
É uma mensagem escrita...
Com as cores d’arco íris,
Ornamentado com fita...
São traços de uma imagem,
No pensamento a viagem...
Na minha memória fica.
Os brincos essa indumentária!
Dos bons tempos faz lembrar...
Das festas com calmaria,
Sem broncas pra registrar...
Não tinha essa violência...
Tudo eram paz e decência!
Tempos que não vai voltar.
O colar com este brilho,
Tudo hoje faz lembrar...
Das mocinhas passeando,
Dos casais a namorar!
Dos compadres na fogueira,
Conversavam a noite inteira...
Muito quentão pra tomar.
As sandálias artesanais,
Que hoje não mais fabrica!
Eram todas detalhadas...
Que só na imagem fica,
Calçando bem na Dalinha,
Marca que nunca definha...
Tudo aqui se justifica.
E essa saia rodada,
Nunca muda é tradição...
Faz parte dessa cultura,
No Nordeste e região,
É a marca ilustrada,
Pra sempre será usada...
Numa noite de São João.
Como era boa a dança
Na quadrilha do são João,
As moças todas vestidas,
A rigor com tradição...
Na dança dava rodada,
Com a saia toda enfeitada,
Machucando coração.
Quem nunca passou na roça!
Uma noite de são João,
Não sabe dessa cultura...
Não viu quanta animação,
Não tinha gente drogada!
Mas a festa era animada,
E se brincava em rojão.
Aqui descrevi um pouco
Inspirado na Dalinha...
Com seu vestido que fez,
Voltar às lembranças minha!
Lembrar as noites de amor,
Marcas que em mim ficou!
Na mente e nunca definha.
*
//Anizio 07/07/2011
*
Dalinha esse seu vestido,
Dar mesmo recordação...
Faz mexer com a saudade!
Aumentando a emoção,
E quem no são João amou!
Hoje é só lembrança e dor,
Marcas de uma paixão.
Quem é que não tem saudade,
De uma noite de são João...
Do calor de uma fogueira,
E da dança em um salão
Namorar a noite inteira!
Com uma cabocla faceira...
Nas quebradas do sertão.
Cada babado da saia!
É uma mensagem escrita...
Com as cores d’arco íris,
Ornamentado com fita...
São traços de uma imagem,
No pensamento a viagem...
Na minha memória fica.
Os brincos essa indumentária!
Dos bons tempos faz lembrar...
Das festas com calmaria,
Sem broncas pra registrar...
Não tinha essa violência...
Tudo eram paz e decência!
Tempos que não vai voltar.
O colar com este brilho,
Tudo hoje faz lembrar...
Das mocinhas passeando,
Dos casais a namorar!
Dos compadres na fogueira,
Conversavam a noite inteira...
Muito quentão pra tomar.
As sandálias artesanais,
Que hoje não mais fabrica!
Eram todas detalhadas...
Que só na imagem fica,
Calçando bem na Dalinha,
Marca que nunca definha...
Tudo aqui se justifica.
E essa saia rodada,
Nunca muda é tradição...
Faz parte dessa cultura,
No Nordeste e região,
É a marca ilustrada,
Pra sempre será usada...
Numa noite de São João.
Como era boa a dança
Na quadrilha do são João,
As moças todas vestidas,
A rigor com tradição...
Na dança dava rodada,
Com a saia toda enfeitada,
Machucando coração.
Quem nunca passou na roça!
Uma noite de são João,
Não sabe dessa cultura...
Não viu quanta animação,
Não tinha gente drogada!
Mas a festa era animada,
E se brincava em rojão.
Aqui descrevi um pouco
Inspirado na Dalinha...
Com seu vestido que fez,
Voltar às lembranças minha!
Lembrar as noites de amor,
Marcas que em mim ficou!
Na mente e nunca definha.
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//Anizio 07/07/2011