Cordel para Marilze
CORDEL PARA MARILZE
“O leitor vira ouvinte
O escritor menestrel
O ouvido vira voz
Nesse eterno carrossel
Pois apresento agora
Com carinho e sem demora
Minhas rimas de cordel.”
César Obeid
Já faz trinta e sete anos
Que o fato aconteceu
Para mim muito feliz
Isso quem fala sou eu
Não sei se ela me imita
Mas continua bonita
E que todo perdão seja seu...
Houve horas de alegria
Depois vieram duas filhas
Sete anos as separam
Seguindo a longa trilha
Com seus irmãos e seus pais
Sempre foi feliz demais
Com Julie e Lauren, e uma família...
Houve uma sombra de tristeza
Nesse amor de Rapunzel
Um vício deixou suas marcas
Naquele pedaço de céu
Com várias separações
Causando-lhe confusões
Era uma Torre de Babel
Depois do medo e de tudo
A vida voltou a sorrir
Com mais anos de idade
Eles voltam a insistir
Com muito amor e carinho
Eles vão dando um jeitinho
Até a hora de partir!
Joaquim Távora, 6 de julho de 2011.
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