TÂNIA MENESES

(por Dalva Molina Mansano)

Procuras explicar-te tanto,

dás conselhos, ensinas,

insultas, mostrando-te

brejeira, convidas, ofereces!

Brindas com estranhos,

buscas abraços e beijos.

Mostras ganhos e perdas

lutas enlutada, de falsa morte

dizes ser mentirosa

e juras mentiras cabíveis

totalmente verdadeiras.

sentes tudo o que dizes

tentas confundir, iludir

e desenganar-te de ti,

não gostas de mentir

e tua mentira ecoa verdade

Do que pensas fingir,

dás autenticidade,

reconheces firma, dás recibo

sem cobrar, abrindo a todos

os sinais do teu gostar.

És matreira, corres de alegria

pulas num pé só, arteira

feito a menina que brinca

no meu quintal.

Depois de tudo,

Provas que teu único delito

é amar - longe de ti

o mal!

Dalva Molina Mansano

***

DALVINHA, A MINHA FELICIDADE NÃO TEM TAMANHO DIANTE DE SEU POEMA, UMA FOTO PERFEITA. EU ME VI INTEIRA, QUASE NUA. SEJA SEMPRE ABENÇOADA EM SUA INSPIRAÇÃO/POESIA. ABRAÇOS E BEIJOS, INCLUSIVE PARA LUIZ, VITOR E CARLA.