TÂNIA MENESES
(por Dalva Molina Mansano)
Procuras explicar-te tanto,
dás conselhos, ensinas,
insultas, mostrando-te
brejeira, convidas, ofereces!
Brindas com estranhos,
buscas abraços e beijos.
Mostras ganhos e perdas
lutas enlutada, de falsa morte
dizes ser mentirosa
e juras mentiras cabíveis
totalmente verdadeiras.
sentes tudo o que dizes
tentas confundir, iludir
e desenganar-te de ti,
não gostas de mentir
e tua mentira ecoa verdade
Do que pensas fingir,
dás autenticidade,
reconheces firma, dás recibo
sem cobrar, abrindo a todos
os sinais do teu gostar.
És matreira, corres de alegria
pulas num pé só, arteira
feito a menina que brinca
no meu quintal.
Depois de tudo,
Provas que teu único delito
é amar - longe de ti
o mal!
Dalva Molina Mansano
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DALVINHA, A MINHA FELICIDADE NÃO TEM TAMANHO DIANTE DE SEU POEMA, UMA FOTO PERFEITA. EU ME VI INTEIRA, QUASE NUA. SEJA SEMPRE ABENÇOADA EM SUA INSPIRAÇÃO/POESIA. ABRAÇOS E BEIJOS, INCLUSIVE PARA LUIZ, VITOR E CARLA.