POETA!

Sonha, poeta!... O sonho é o entorpecente,

o mais sublime tóxico do mundo,

a morfina ideal do teu viver...

- sonha um sonho infinito, azul, profundo

Indefinidamente,

e esquece a vida que tu tens presente

pela vida maior que há no teu Ser! (...)

Não poderás viver ao chão pousado

porque escravo da terra tu não és...

- nasceste para o azul imensurado

para rasgar o céu de asas abertas,

não tendo ao solo acorrentado os pés! (...)

Sonha! Que este sonhar só bem te faz!

Sê sempre o mesmo:

Um louco!

Um incomum!

Não te sujeites a domínio algum

e que o teu sonho não acabe mais!"

(AUTOR DESCONHECIDO)

JOÃO PANTANEIRO
Enviado por JOÃO PANTANEIRO em 12/12/2009
Reeditado em 12/12/2009
Código do texto: T1974067
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