HOMENAGEM A JULIETTE BINOCHE
Não que essa homenagem faça alguma diferença, talvez pra mim e outros possíveis fãs sim.
Li uma crônica do filme “A Liberdade é Azul”, escrito magistralmente pela cinéfila aqui do Recanto, Dolce Vita.
Juliette Binoche, uma quarentona francesa (digo quarentona não pejorativamente, mas como um elogio) não é uma mulher lindíssima, cheia de pernas, bundas, bocas carnudas e olhares tentadores, dessas de se tirar o chapéu, ou de fechar o comércio, como se diz. Mas é muito bonita, charmosa, autêntica e excelente interprete. Tem uma idade assumida que deveria servir de exemplo a muitas outras atrizes e porque não outras mulheres.
Recusou-se a trabalhar com Spielberg e Brian de Palma, talvez por achar que os papeis não eram adequados a ela.
Para quem não conhece, sugiro que assistam “O Paciente Inglês”; “Perdas e Danos”; o sensual e leve “Chocolate”; o polêmico “Je Vous Salus Marie”; e a trilogia tricolor do “desvogalizado” diretor Krzysztof Kieslowski ( Que tal tirar um “A” de Araraquara e mandar pra ele de presente no Natal?).
Mitterrand, a considerava a mulher ideal...tinha bom gosto ou não o ex-presidente frances?