A MÃO CORRETA COLOCA TERMO AOS ABSURDOS (Homenagem à Oníria Rocha de Almeida Branco) “Atual Síndica do Edifício 28 de Agosto, Goiânia-GO”
ACRÓSTICO
O poder é coroado pela vez da honestidade!
Não mais os absurdos serão vistos à céu aberto!
Íngreme é o caminho onde os corretos de verdade
Realizam grandes feitos, rumo ao topo do que é certo!
Inclusive a responsabilidade encontra fiel guarida:
A mão da justiça cai sobre a cabeça distorcida!
Rondam sombras, soam vozes cúmplices e obscuras,
O rastejo das serpentes se ondulam às escondidas...
Cada conluio acontecido pelos cantos, às escuras
Haverá de ter seu termo por questões bem respondidas,
As vozes dos ímpios ratos são caladas e contidas!
De corda em corda, por si só, eles se enforcam...
E no atual contexto os altivos então se emborcam!
A ação corrupta teve enfim a sua resposta:
Leva o tapa de volta, em resposta, à cara lisa!
Mais vale aguardar o bom senso que a aposta!
Enquanto houver corrupção, mão pesada não alisa!
Imbuída de coragem, a nova guia está disposta!
Do alto poder ao mais humilde, se reporta!
A vista se faz grossa, mas enxerga a vida torta!
Bancando, os tais componentes de interesses vis
Rasgam-se nos dentes, destituídos de compostura!
A platéia oprimida, então se torna mais feliz!
No avanço ao abismo já se avista a ruptura!
Cada vez mais a máscara é marcada por um giz:
O que é torpe, enfim, é cortado na raiz!
Goiânia-GO, 21 de outubro de 2009.
SIRLEY VIEIRA ALVES
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
POETISA