Pai, meu pai

Ontem de manhã acordei sem graça. Faltava alguma coisa e era dia dos pais.Não quis visitá-lo no cemitério, então passei o dia com lembranças do passado, da minha meninice e de quando eu, mãe, sentia o amor que meu pai tinha por meus filhos.

Só coisas boas, seu jeito, os profundos olhos azuis, um pai, um exemplo. Como ele nos tratou sempre, da delicadeza com minha mãe, da exigência de todos à mesa no almoço.

“Seu” Olivio se foi há mais de dezesseis anos e tudo ainda é colorido em minha mente. Meu coração inundou.

Sônia Casalotti
Enviado por Sônia Casalotti em 10/08/2009
Reeditado em 10/08/2009
Código do texto: T1746458