PAI
Pais existem muitos, mas só o meu é verdadeiro.
O verdadeiro pai não é plantado, sequer colhido, embora seja cultivado, é trazido pelos ventos da boa esperança.
O verdadeiro pai não nasce, não morre, ele é a própria existência, é a causa justa da vida, o atalho do convívio, pureza.
O verdadeiro pai não mora em palácios, não reside em castelos, sua nobreza é acima de qualquer entidade, ele é a própria realeza, seu lar é o coração dos justos e cama aos ofegantes.
O verdadeiro pai não chora com a derrota, confia na superação, ele é a própria resistência. Seu sorriso é memorável, convidativo, afável, amabilíssimo.
Esse pai que emano de mim é reto, promissor, justo. Ele é a própria equidade e junção de sentimentos.
O verdadeiro pai não é perfeito, nem se queixa disso. Age por impulso, crê na realização e bondade. Vive pela meta, o objetivo é simples, vencer.
O verdadeiro pai merece o reconhecimento. E o dou. É a certificação plena de uma etapa de minha vida, é a razão real pela qual eu ainda respiro, é a força incomum que ecoa em mim. É a voz suave que sempre me dizia o que fazer quando tudo parecia agonizar. No sermão do pai que cresci, em sua verdade me formei e no amor dele me edifiquei.
A ti homem, confesso todo o meu amor, e despejo em teu colo súplicas, rogo o perdão pelo que te fiz sofrer. Suas lagrimas por mim foram a recompensa que eu desejava para lutar e seu amor um motivo para viver.
Obrigado Senhor Daniel Flauzino dos Santos
O Pai, MAIS QUE verdadeiro.