À amiga de ontem

O tempo; vezes cura, vezes veneno.

Pudessemos nós termos feito do nosso tempo a solução. O bom da saudade, do carinho à distância, do desejo de estarmos juntas, do relembrar, dos planos, das imagens nítidas em nossa mente como incentivo para que tudo não tivesse chegado ao fim. Ao nada. À poeira que invade o caminho que percorremos, antes juntas; agora sós.

O nosso ontem paira em minha mente como a alegria de sua imagem risonha, de seu carinho, de suas palavras.

Lembro-me saudosa de um tempo que não voltará. A vida não permitirá.

Saudade da amiga de ontem. Da monotonia gostosa do estar ao seu lado.

Da Mantiqueira
Enviado por Da Mantiqueira em 27/10/2008
Código do texto: T1250713
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.