MINHAS TRÊS ROSAS
MINHAS TRÊS ROSAS
No meu jardim plantaram uma roseira,
Eu a cultivei.
Um botão surgiu. Desabrochou!
...E se transformou em uma linda rosa.
Tão linda que, eu incrédula ficava a admirá-la.
Uma preciosidade no meu jardim.
Regava-a todos os dias.
Ela se enfeitava toda de orvalho
E sorria sempre para mim.
Era uma linda rosa.
Era uma rosa diferente.
Suas pétalas eram tão macias!
Em sua haste, não havia um espinho sequer,
Para espetar as minhas mãos,
Que lhe acariciavam suavemente.
Às vezes, eu deixava de regá-la.
No dia seguinte encontrava-a
Cabisbaixa. Mas, bastava um pouco mais de atenção,
E ela se erguia impecável. Linda.
...Mas um dia de sol muito quente,
Eu me descuidei de regá-la.
No dia seguinte fui ao meu jardim.
No lugar da minha rosa,
Restava apenas uma haste murcha.
Entretanto, eu a procurei.
Mas as suas pétalas do chão voaram.
Desaparecera, como havia surgido.
Olhei para minha roseira,
Para o meu jardim.
Nele faltava ornamentação.
...Voltei os olhos novamente para minha roseira.
Nela agora percebo dois botões.
Pequeninos!!
Admirei-os agradecida.
...E eu já gostava deles.
Começo a regá-los.
Eles serão duas lindas rosas.
(Dedico a três grandes amigas)