Pai, me ajuda a olhar!
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovakloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: - Me ajuda a olhar!”
Eduardo Galeano, in “O livro dos abraços”
O pai, homem calado, coçava sempre a cabeça, por longo tempo, como se estivesse fazendo carinhos no pensamento. Trabalhava muito e sem descanso. Havia sempre um arame para esticar, uma galinha para cortar as asas, uma tabua no curral merecendo mais um prego, uma planta carecendo de estaca para ganhar em altura. Aos domingos, ele se assentava à sombra de uma arvore e ficava com o tempo. O tempo lhe presenteava com o silêncio.
Bartolomeu Campos de Queiroz, in “Indez”
Obrigada, Meu Pai
Que com o exemplo do amor as suas raízes, me ajudou a olhar o mundo com os olhos da compaixão e da serenidade.
Me ensinou a montar um cavalo e a tomar as rédeas de minha vida e
assim me fez compreender a vida, a ver beleza na simplicidade, a gostar de aboios e moda de viola.
Obrigada, Meu pai, em todo o sempre, que sua presença em minha vida, continue me ajudando no aprendizado de ser cada vez mais GENTE.
Sua Benção!!!!!